segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Laços de Sangue, Charlaine Harris


Opinião: A certa altura estava a ficar um bocadinho "cansada" de ler a saga, mas este livro e o anterior revitalizaram-na para mim. Este livro continua a situação que foi começada no fim do anterior, resolvendo-a, digamos assim (com excepção de um certo pormenor).

Tenho a dizer que acho que a Charlaine Harris deve começar a escrita de cada livro desta série a pensar: "Hmm, em que sarilhos é que eu posso meter a Sookie desta vez?" Porque temos uma guerra dos lobisomens e uma guerra dos vampiros e temos um solavanco no casamento do irmão que a põe a fazer uma coisa horrível (tenho duas coisas a dizer: um, quero esganar o Jason dos livros; dois, há mudanças com que não concordo que o Alan Ball tenha feito na série, mas adoro o Jason silly-dumb dele).

Temos um certo desenvolvimento na relação entre o Eric e a Sookie que vai deixar os fãs a salivar, e cujas consequências (bolas!) ainda não nos são mostradas neste livro. Alguns novos personagens prometem ter alguma importância no(s) próximo(s) livro(s). O Niall, o Hunter e o Felipe de Castro. Suponho que não será boa ideia dizer o papel deles neste livro para não spoilar.

Em suma, acompanho a saga com muito gosto. Acho a Sookie muito interessante como narradora, e apesar de por vezes me ter cansado um pouco do drama à volta da Sookie, acho muito piada às coisas de que a autora se lembra. São livros agradáveis, muito divertidos, desenvolvendo um ponto de vista intrigante, sobre o que aconteceria se os vampiros se apresentassem ao mundo como realmente existindo.

Título original: From Dead to Worse (2008)

Páginas: 288

Editora: Saída de Emergência

Tradutor: Renato Carreira

domingo, 30 de janeiro de 2011

Aurora Negra, L.J. Smith


Opinião: Não vou queixar-me da desordem em que estão a publicar os livros, que já fiz isso nas opiniões dos últimos dois livros, aqui e aqui. Pelo menos desta vez publicaram o 8º livro a seguir ao 7º. Vou antes queixar-me de que andava eu a gabar as capas da série, que seguiam de perto as características físicas da personagem feminina principal, e publicam-me este livro e a moça na capa não tem nada a ver com a protagonista.

Vou também queixar-me que a genialidade que fez a sinopse que está na capa do livro está a dar-nos praticamente o enredo todo do livro (é por isso que não passo a sinopse para aqui e pus apenas ali um link), além de que nem sequer sabe spoilar o leitor sem cometer um erro crasso na dita sinopse.

Agora que já tirei da frente a vontade de esganar alguém quanto à péssima edição do livro, passo às coisas boas. É um livro para passar um bom bocado. A escrita da autora é simples, mas continua a envolver-me na história. Os personagens dividem-se entre bons e maus, com algumas excepções mais acinzentadas.

A história não é nada complexa, mas diverte e entretém. Pontos bónus para a autora por não nos fazer sentir que estamos a ler a mesma história vezes sem conta ao longo da série. Em geral é uma série girinha, boa para iniciar os mais novatos nas séries paranormais/sobrenaturais, mas imagino que possa saber a pouco para o leitor mais exigente e conhecedor.

Título original: Black Dawn (1997)

Páginas: 264

Editora: Planeta Manuscrito

Tradutor: Jorge Colaço

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Aquisições - Birthday Edition 2011

Antes de mostrar as magníficas prendinhas do dia, deixo aqui uma foto do bolo - o meu pai lembrou-se de pedir para porem um símbolo farmacêutico no bolo, como aqui a je vai ser uma farmacêutica de pleno direito daqui a um ano e meio... =)


- A Espada de Fortriu, Juliet Marillier
- O Poço das Sombras, Juliet Marillier
Finalmente consigo pôr as mãos nas edições de bolso destes livrinhos! O Poço das Sombras acabou de sair. Depois de os ler só me faltam os de Sevenwaters da autora.
- Conspiração 365 - Janeiro, Gabrielle Lord
- Aurora Negra, L. J. Smith, lido
- Imortal, Gillian Shields
- Em Chamas (Os Jogos da Fome II), Suzanne Collins

- Vínculo de Sangue, Patricia Briggs
- Laços de Sangue, Charlaine Harris
- Wicked Lovely - Tatuagem, Melissa Marr
- A Corte dos Traidores, Robin Hobb (oferta 2=3 no site da editora)
- O Nó do Amor, Elizabeth Chadwick (oferta 2=3 no site da editora)
Estava curiosa para ler esta senhora, que escreve romances históricos (mais para o realistas, não daqueles a tender para bodice ripper), mas bolas que livro gigante!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A Great and Terrible Beauty, Libba Bray

I'm submitting this to the YA Historical Fiction Challenge hosted by YA Bliss.


Review: Gemma lost her mother in strange circumstances in India, and now she is going to England, as she always asked her mother. But now she feels too guilty for her death to enjoy fulfilling her wish. She will enter a boarding school to become a "respectable young lady", where she will develop a strange bond with 3 other girls and find out about the Realms, a mystical place - beautiful yet terrible.

I enjoy books whose story happens in the Victorian era, and this was no exception. Instead of sugar coating this time and place, the book shows us the point of view of teenage girls - in such a prude time, there was the pull to become perfect wives and mothers, which is suffocating.

Joined together in an unlikely friendship, with very different personalities, Gemma, Felicity, Ann and Pippa struggle with the future imposed on them, which is a strong part of the story. As is the accurate description of how teen girls are so mean and cruel to each other sometimes.

I think the supernatural and mystery parts of the story are a bit secondary to the "coming-of-age" part; although I was a bit curious to know more about the Realms, and Mary and Sarah - I think Bray hasn't developed that part enough.

Opinião: Gemma perdeu a mãe em estranhas circunstâncias na Índia. Agora vai morar para Inglaterra, como sempre pediu à mãe, só que se sente demasiado culpada pela morte dela para desfrutar o ter o seu desejo realizado. Vai entrar num colégio interno para se tornar numa "jovem senhora respeitável". Lá forma um estranho laço com 3 jovens e vai descobrir os Reinos, um local místico tanto belo como terrível.
The ending got me devouring the pages, with some scenes that got me horrified yet fascinated, but it ended too quickly. I was melancholic, but enjoyed it very much. I'm curious to get my hands on the following books.

Gosto muito de livros que ocorram na época vitoriana, e este não foi excepção. Em vez de romantizar a época, o livro foca-se no ponto de vista de raparigas adolescentes - numa época tão puritana, a importância de formar as raparigas para serem esposas e mães perfeitas é sufocante.

Unidas numa amizade pouco provável, e com feitios muito diferentes, Gemma, Felicity, Ann e Pippa debatem-se com o futuro que lhes é imposto. É um ponto forte da narrativa. Tal como a descrição acertada da autora de como por vezes as raparigas adolescentes são umas para as outras, mesquinhas e cruéis.

Na minha opinião, o enredo sobrenatural e de mistério acaba por ser secundário à parte "coming-of-age" da história; apesar disso, fiquei curiosa por saber mais da história à volta dos Reinos e da Mary e da Sarah, porque acho que a autora não nos contou o suficiente acerca disso.

O fim pôs-me a devorar as páginas, mostrando algumas cenas que me deixaram horrorizada e fascinada, acabando cedo de mais. Fiquei melancólica, mas gostei muito de ler e estou curiosa para ler os próximos livros.

Pages/Páginas: 316
 
Publisher/Editora: Simon and Schuster

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Emma, Jane Austen


Opinião: Não é a primeira vez que leio este livro, se bem que a primeira vez já foi há muito tempo. Estou mais familiarizada com os filmes ou a série da BBC. No entanto, a primeira coisa que me passou pela cabeça quando comecei a ler o livro foi que a Jane Austen devia ter pensado ao escrevê-lo: "Agora, leitor, desafio-te a gostares da Emma." E não é que ela me deu razão à distância de 200 anos? Parece que disse que ia criar uma heroína da qual ninguém a não ser ela gostasse.

E de facto a Emma é uma heroína única nos livros da autora. A primeira frase do livro descreve-a: "Emma Woodhouse, bonita, inteligente e rica." É a única heroína que nasceu num meio privilegiado. E se por um lado a jovem é bastante inteligente, as suas circunstâncias deixam a desejar - tendo a irmã e a perceptora casado, é a única que ficou em casa a cuidar do pai. Isto faz com que nunca tenha saído de Highbury e que os seus horizontes sejam forçosamente limitados.

Isto faz também com que se abandone no início da narrativa ao papel de casamenteira. Só que as suas boas intenções têm por trás algum exagerado sentido de auto-importância. O que faz com que afaste Harriet Smith, uma jovem de origens humides, dum partido perfeitamente aceitável para olhar para um que lhe estaria vedado. Emma convence-se que o rapaz está interessado na Harriet, mas acaba redondamente enganada.

A autora continua a narrativa desafiando o leitor a cair no mesmo erro da Emma - supor uma ligação entre a Emma e Frank Churchill, quando ele até dá bastantes pistas sobre em quem está interessado. Quem sabe o desfecho da história pode reler as suas acções a uma nova luz e perceber que as pistas estão todas lá.

A escrita baseia-se muito na descrição e diálogo para caracterizar os personagens e "pintar-nos" os cenários - o que permite uma leitura contemplativa e em que podemos descobrir a cada momento outra pérola de crítica social como as representadas na pessoa da Sra. Elton, completamente pomposa e tão cheia de si.

A evolução do enredo é bastante mais leve que outros livros da escritora, permitindo-me divertir e indignar em partes iguais com as personagens e as suas peripécias. Felizmente, depois de tantos erros e reviravoltas, a Emma aprende alguma coisa e sai um pouquinho mais sábia (e mais feliz).

O que me leva ao Sr. Knightley. Qualquer troca de palavras entre ele e a Emma é muito engraçada, pois conhecendo-se eles há muito tempo, há uma certa familiaridade, e ao mesmo tempo ele tem umas saídas algo sarcásticas. E muito tempo passa ele a criticar ou a discordar da Emma... Quem diria que em grande parte das vezes até tem razão! Em certos aspectos acaba também por não ser o herói típico dos livros da escritora.

Este livro é uma delícia de ler e de ver. A edição é toda catita e em capa dura, e eu que não sou fã da cor rosa fiquei toda babada quando vi a capa. Só tenho uma queixa, que não sei se se deve à tradução ou à revisão - o uso da palavra Surry em vez de Surrey. Surrey é um condado de Inglaterra, ou seja, é um nome toponímico, e acho que não se mexe nesse tipo de termos. Da primeira vez que vi "Surry" ainda pensei que era erro, pois logo a seguir vinha "Surrey", mas há tantas ocorrências de "Surry" no livro que afinal o "Surrey" é que parece o erro.

Título original: Emma (1815)
 
Páginas: 364
 
Editora: Edi9
 
Tradutora: Isabel M. Costa

sábado, 22 de janeiro de 2011

My Soul to Take, Rachel Vincent

I'm submitting this book to the 2011 Debut Author Challenge, hosted by The Story Siren.


Review: Kaylee Cavanaugh thinks she is going crazy - she has this panic attacks where she starts screaming, plus they come with a feeling that someone in her vicinity is going to die.

Then she founds out the truth about herself and her family, and she tries to stop this strange deaths - young girls that drop dead without explanation. A book that is a mix of paranormal and mystery, but completely irresistible.

This book left me mesmerized. I liked how Vincent writes, I loved her worldbuilding - the development of the bean sidhe and Netherworld mythology is amazing, and I felt as they actually existed - and I loved the story, as I was enwrapped in the very beginning until the very end.

The main character, Kaylee, is quite interesting. Her "voice" leads us through the book's events without being whiny, even though everything happens to this girl. Other characters that popped out of the page - well, everyone? To mention a few - Nash, Tod, Kaylee's uncle and father, Emma and aunt Val. I look forward to further meet them all in the following books.

One last thing - the last revelation about Kaylee - to me it was quite obvious, as Rachel Vincent gives away early on the clues to figure out said revelation. Apart from that, I can't find any complaints about this book. Did I mention I loved it?

Opinião: Kaylee Cavanaugh acha que está a enlouquecer - tem ataques de pânico em que é dominada pela vontade de gritar, acompanhados pelo pressentimento da morte de alguém perto dela.
 
É então que descobre a verdade sobre si e a sua família, e se vê na posição de tentar impedir as estranhas mortes que têm vindo a acontecer - jovens raparigas que caem mortas no chão, sem qualquer explicação plausível. Um livro que é um misto de paranormal e mistério, mas completamente irresistível.

Quando acabei este livro estava encantada. Adorei a escrita da autora, adorei a sua capacidade de worldbuilding - o desenvolvimento da mitologia das bean sidhe e do Netherworld é qualquer coisa fantástica, pois senti-me como se de facto existissem - e adorei o enredo, que nos envolve logo na história e só nos deixa parar quando o livro acaba.

A Kaylee como protagonista é interessante. A sua voz narrativa faz-nos acompanhar aquilo que por está a passar, sem parecer que passa o tempo a queixar-se das suas desgraças (e parece que acontece tudo a esta rapariga). Outros personagens que se destacaram - bem, todos? Vá, falando só de alguns - o Nash, o Tod, o tio e o pai da Kaylee, a Emma e a tia Val. Estou ansiosa por conhecê-los melhor nos próximos livros.

Só mais uma coisa, a pequena revelação final sobre a Kaylee - bem, para mim foi um pouco óbvia, porque a autora dá as pistas necessárias para chegar a essa conclusão bastante cedo, mas de resto não consigo ter queixas deste livro. Já disse que gostei muito?

Pages/Páginas: 368
 
Publisher/Editora: Mira Books

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

My Soul to Lose, Rachel Vincent

Description/Sinopse (Free Download)

Review: My Soul to Lose (MStLose) is a prequel to My Soul to Take (MStTake), as it describes events previous to, and mentioned in MStTake. In MStLose we meet Kaylee Cavanaugh, a girl prone to this strange panic attacks that are followed by a urge to scream. During one of these attacks something goes very wrong: Kaylee has a feeling of imminent death about someone physically close to her and then wakes up in the psych ward.

MStLose raises more questions than gives answers, as it one is left to wonder about Kaylee's nature and what is around her. It is quite an interesting beginning, but not exactly needed to understand the series, as it just further explains what went on during Kaylee's time in the psych ward. The essencial stuff is already told in MStTake. A good addition to the series, but an optional read.

Opinião: My Soul to Lose (MStLose) é uma espécie de prequela introdutória a My Soul to Take (MStTake), dado que descreve acontecimentos prévios a, e mencionados em MStTake. Em MStLose conhecemos Kaylee Cavanaugh, uma jovem que por vezes tem ataques de pânico muito estranhos, que são acompanhados de uma vontade extrema de gritar. É precisamente durante um destes ataques que algo se descontrola: Kaylee tem um pressentimento de morte iminente de alguém que a rodeia e acorda na ala psiquiátrica.

MStLose levanta mais questões do que responde propriamente a respostas, já que deixa no ar a dúvida sobre a natureza de Kaylee e do mundo que a rodeia. É um início interessante para a série, mas não é mesmo necessário que seja lido, já que apenas desenvolve melhor o que se passou durante o internamento de Kaylee. O básico e essencial já nos é explicado em MStTake. É um bom complemento da série, mas não é exactamente imperativo ser lido antes do MStTake.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

John Lennon Nunca Morreu e Outros Contos Fantásticos


Opinião: Gostei do livro, mas a minha leitura sofreu do mesmo problema que sofre com todos os livros de contos - os contos pareceram-me pequeninos! Fui cativada pelo imaginário desenvolvido nos contos, e acabei por me identificar com esse imaginário, mas todos me souberam a pouco e desejei que a autora os tivesse desenvolvido mais um pouco. No todo, formam um grupo de 7 contos com algum tipo de elemento fantástico, com por vezes algumas reviravoltas mais "dark".

John Lennon Nunca Morreu - Um jovem fã dos Beatles e de John Lennon tem a oportunidade de viajar no tempo. Aonde irá? Poderá fazer a diferença? Um conto "viagem no tempo" com um desenlace pouco habitual.

A Troca - No confronto Homem vs. Natureza, esta exige uma compensação por uma floresta derrubada.

Pequenos Demónios - Ideia curiosa, brinquedos a encarnar os demónios interiores. Fez-me pensar no Chucky, aquele boneco dos filmes.

O Sacrifício - Quando os deuses interferem no destino dos Homens, quem sabe o que poderá acontecer? Um sacrifício de amor por um amor impossível.

E Nada Mais Importa - Não consegui deixar de me lembrar da música dos Metallica com este título (em inglês). Um conto sobre a diferença que um simples gesto pode fazer.

Espelhos - Elizabeth despreza a sociedade imoral e viciosa que a rodeia. Num baile muito especial, vai confrotá-los com o seu reflexo…

Espírito da Natureza - A intolerância leva a uma atitude drástica em Green Oaks - que cedo aprenderá a sua lição…

Páginas: 90

Editora: Chiado Editora

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Torment, Lauren Kate

This book is my "Angels" book for the 2011 Fantasy Reading Challenge. Looking for the english review? Scroll down, please.


Opinião: Li o Fallen há um ano. Fiquei cativada pelo livro, pelo ambiente e pela história, mas teve para mim uma falha - como lemos a história do ponto de vista da Luce, não ficamos a saber grande coisa sobre aquilo que está por trás do enredo - "the big picture", como se diz em inglês.

Este livro foi tão cativante como o anterior, mas continua com essa falha - revela pouco sobre como os personagens Luce e Daniel, como se conheceram, como começou a maldição que os atinge... há coisas que posso calcular por alguns comentários dos personagens e da própria autora no seu site, mas preciso de saber mais e ver as minhas suspeitas confirmadas.

O livro foca-se muito no modo como a Luce lida com as revelações do livro anterior. Devido a estar praticamente no escuro sobre este mundo sobrenatural em que acabou de entrar, a Luce e o Daniel discutem muito, parece quase um ciclo, mas esperançosamente a Luce cresceu alguma coisa com isso, porque no fim ela parece tentar quebrar o ciclo.

O ambiente, apesar de não ser tão escuro como no outro livro, também é muito interessante. A escola Shoreline parece um bom sítio para se estar, e os personagens que conhecemos nela são bem porreiros. Destaque para a Shelby, resmungona e boa amiga ao mesmo tempo.

Foi também muito bom rever os personagens do outro livro. Alguns não apareceram muito, mas o capítulo do jantar de Acção de Graças foi magnífico. O fim foi um bocado agridoce - foi interessante ver a Luce afirmar-se, mas fiquei parva com aquilo que ela fez. Se bem que faz do próximo livro um a esperar com alguma ânsia.

Review: I've read Fallen a year ago. I was captivated by it, by its setting and its story, but it had a flaw - we read the story through Luce's eyes, so we don't get to know much about the big picture.

This book was captivating as Fallen, but it has the same flaw - there are not enough revelations about Luce and Daniel, how they met, how their curse started... I can make an educated guess about some things thanks to what some characters said, or what Lauren Kate said on her website, but I'd like to know more and see my suspicions confirmed.

This book focuses on how Luce deals with what she learned in Fallen. She knows nothing about this supernatural world she gotten into, so she and Daniel argue a lot - it's almost a cycle. Hopefully Luce has grown up throughout the book, because in the end it seems she tries to break the cycle.

The setting, though not as dark as not as the one in Fallen, is also compelling. Shoreline school seems like a good place to be, and the new characters are pretty cool. Shelby is my favourite, a grumpy but pretty good friend to be.

It was also quite good to see some characters from Fallen - some didn't show up, but that Thanksgiving chapter was awesome. The ending was bittersweet - I liked to see Luce take a stand for herself, but I was shocked at what she did. Although it makes me wait eagerly the next book, Passion.

Páginas/Pages: 464

Editora/Publisher: Doubleday

Extreme Makeover

Hoje, em vez de começar a estudar para o próximo exame da faculdade, fui dominada por uma vontade terrível de andar a mexer naquelas funçõezinhas muito giras que o Blogger tem para mudar a "cara" do blog. Que tal ficou?

domingo, 16 de janeiro de 2011

E tu? A que "equipa" pertences? Parte II

A minha resmunguice continua hoje ao apontar um par de casos em que fui incapaz de perceber que havia mais que uma team. O primeiro tem a ver com Os Jogos da Fome da Suzanne Collins. Li o livro em Fevereiro de 2010 e quando andei a pesquisar coisas sobre o livro só via pela web "team Peeta" e "team Gale". E eu, hum say what?

Era bastante óbvio de onde vinha o amor pelo Peeta, mas pelo Gale não. Ainda não consigo ver nada. Quer dizer, eu sei que eles caçam ilegalmente juntos. O único outro momento com o rapaz é quando ele vai dizer uma coisa à Katniss quando ela está prestes a ser enviada como tributo do Distrito 12, mas depois não diz nada. E pronto, temos um interesse amoroso?

Só li ainda o 1º livro da série, por isso assumo que posso vir a perceber melhor esta team. (Por falor alguém que me diga que os fãs desta team têm alguma coisa em que se apoiar no 2º livro, senão vou achar que são tontinhos.) Mas parece-me que a Katniss e o Peeta já têm bastantes obstáculos à frente (eles próprios para começar, e derrubar uma distopia para acabar) para a história precisar de um triângulo amoroso.

Outro caso - Fallen de Lauren Kate (desculpem lá mas não gosto do título em português; e se não leram, VÃO LER :P). Depois de ter lido o livro em Janeiro do ano passado descobri que na internet era tudo "team Daniel" e "team Cam". E agora que li o Torment parece que também há uma "team Miles". *facepalm*

Lauren Kate, és uma querida, mas a história entre o Daniel e a Luce parece estar a tornar-se do tipo épico, portanto não vejo como é que ele e a Luce não vão ficar juntos (a não ser que um morra - que o Diabo seja cego, surdo e mudo). Isso quer dizer que não precisamos de mais rapazes giros a distrair a Luce, por favor.

Nem tudo é mau no mundo das teams. Há séries em que é muito divertido torcer por uma equipa - como a série da Sookie Stackhouse da Charlaine Harris (team Eric, se bem que esta é para adultos, mas só queria uma desculpa para mencionar o Eric :D) ou a Vampire Diaries da L. J. Smith (team Stefan - a pancada que as pessoas têm pelo bad boy type [eu incluida] aqui não se aplica, quanto a mim).

Há séries em que imagino que não há discussão possível - aqui incluo a trilogia original dos Caçadores de Sombras da Cassandra Clare, em que é mesmo difícil não adorar o Jace. Há também séries em que ainda não me decidi por um lado, já que ainda não li o suficiente - Academia de Vampiros da Richelle Mead.

Ou há ainda séries em que muda conforme o livro porque as autoras arranjam quase um novo interesse amoroso por livro, ou então mudam a perspectiva sobre os já existentes - Casa da Noite de P. C. Cast e Kristin Cast.

O certo é que as relações amorosas ficcionais têm uma atracção gravitacional fortíssima. É como as fofocas sobre a vizinha do lado, só que com pessoas, ainda que ficcionais, que conhecemos por vezes muito melhor que a vizinha. É por nos colocarmos no papel dessas personagens por umas horas que ficamos completamente investidos na sua vida amorosa.

Penso que se pode dizer que a intensidade com que se discutem as várias "equipas" e relações amorosas é um tributo à capacidade de um autor de cativar os seus leitores. Sou da "equipa" dos autores que fazem precisamente isso.

sábado, 15 de janeiro de 2011

E tu? A que "equipa" pertences? Parte I

Atenção: esta "crónica" terá muito provavelmente algum tipo de spoilers ou menções aos seguintes livros: toda a saga Harry Potter, de J. K. Rowling; os livros da série Twilight, de Stephenie Meyer; Os Jogos da Fome de Suzanne Collins; Fallen de Lauren Kate; série da Sookie Stackhouse da Charlaine Harris; série Vampire Diaries da L. J. Smith; trilogia original dos Caçadores de Sombras da Cassandra Clare; série Academia de Vampiros da Richelle Mead; série Casa da Noite de P. C. Cast e Kristin Cast.

Se há coisa que o género jovem adulto (YA) parece exacerbar, é aquilo dos sentimentos à flor da pele, amores impossíveis e triângulos amorosos. Mesmo em livros em que o mais importante não é propriamente o romance, os fãs acabam por perder-se deliciados nos meandros das relações amorosas.

O exemplo mais antigo e representativo deste aspecto que posso dar prende-se com os livros do Harry Potter. Há uns anos atrás, quando ainda faltavam sair os livros 6 e 7, eu seguia o fandom pela Internet, e caramba as pessoas eram mesmo fervorosas.

Tínhamos por exemplo as pessoas (eu incluída) para quem era óbvio que o Ron e a Hermione andavam às turras desde o início e que estavam destinados a andar às turras para o resto da vida. E tínhamos por outro lado os fãs da ship (como em relationSHIP) Harmony - o Harry e a Hermione - que eram considerados um bocado iludidos por alguns (eu incluída).

Onde é que estas pessoas foram buscar esta ideia?, pensava eu. E o interessante é que até arranjavam provas e passagens de texto que os justificava. Não sei. Pessoalmente nunca consegui ver nada aí, mas lá que isto era um assunto que apaixonava terrivelmente os fãs, era.

O próximo exemplo de relações amorosas literárias em que os fãs ficam altamente investidos está relacionado com outra moda, a da série Twilight (sim eu li esta série toda e sim fui fã dela; depois vieram as fangirls irritantes e os meus horizontes de leitura expandiram-se e eu ganhei juízo xD).

Again, a minha falta de (pre)visão literária manifestou-se na minha incapacidade de perceber porque é que haviam pessoas a torcer pelo Jacob, mesmo depois de ter lido o Eclipse. Não era óbvio (pensava eu) que a Bella e o Edward estavam destinados?

Agora à distância acho que percebo melhor o que as pessoas que torciam pela "team Jacob" estavam a pensar. O que me leva ao conceito de team que se desenvolveu a partir disto, ou seja, torcer por um dos personagens num triângulo amoroso.

E um triangulo amoroso é quase um must para dificultar a felicidade romântica da personagem principal. Podem estar a preparar uma revolução ou apenas a tentar arranjar um emprego, mas muitas vezes parece que sem um homem não são felizes. Então dois é (in)felicidade a dobrar. E voilá, triângulo amoroso = óptima maneira de arranjar conflito interno a uma personagem.

Bem, parece-me que a percepção que alguns livros parecem transmitir que não somos felizes sem um espécime masculino dava pano para outra divagação que não esta. Quanto a esta divagação, continua amanhã, que já vai longa. É tudo, por agora.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Anjo Mecânico de Cassandra Clare

Sinopse: A magia é perigosa, mas o amor é ainda mais perigoso.

Quando Tessa Gray, uma rapariga de dezasseis anos, atravessa o oceano para se reunir ao irmão, o seu destino é a Inglaterra do reinado da rainha Vitória e aventuras aterrorizadoras aguardam-na no Mundo-à-Parte de Londres, onde vampiros, bruxos e outras personagens sobrenaturais palmilham as ruas iluminadas a gás. Apenas os Caçadores de Sombras, guerreiros que se dedicam a livrar o mundo de demónios, conseguem manter a ordem no caos.

Raptada pelas misteriosas Irmãs Escuras, membros de uma organização secreta chamada Clube Pandemonium, Tessa depressa fica a saber que também pertence ao Mundo-à-Parte e que possui uma habilidade rara: o poder de se transformar, quando quer, noutra pessoa. Além disso, o Magister, a figura misteriosa que dirige o clube, tudo fará para reclamar o poder de Tessa para si.

Sem amigos e perseguida, Tessa refugia-se junto dos Caçadores de Sombras do Instituto de Londres, que juram encontrar-lhe o irmão se usar o seu poder para os ajudar. Em breve se sente fascinada, e dividida, entre dois amigos: James, cuja beleza frágil esconde um segredo mortal, e Will, um rapaz de olhos azuis, cujo humor cáustico e temperamento volúvel mantêm toda a gente da sua vida à distância… ou seja, toda a gente menos Tessa. À medida que a investigação os vai arrastando para o âmago de uma conspiração tenebrosa que ameaça destruir os Caçadores de Sombras, Tessa percebe que poderá ter de escolher entre salvar o irmão e ajudar os seus novos amigos a salvar o mundo… e que o amor pode ser a magia mais perigosa de todas.

Opinião: O que é que posso dizer? A Cassandra Clare arrastou-me completamente para o mundo dos Caçadores de Sombras outra vez. Adorei os personagens, a história, o ambiente steampunk... tudo!
 
Algumas críticas que têm sido feitas a este livro é a parecença entre as personagens desta e da outra trilogia. Admito que há paralelismos - mas as diferenças são suficientes para serem para mim personagens completamente diferentes. É muito giro no entanto reconhecer os apelidos da trilogia original e estabelecer as relações familiares.
 
Sinto sobretudo que há uma maior carga de melancolia e tragédia na construção das personagens. Para já, todos os jovens que vivem no Instituto de Londres são órfãos. Temos a Jessamine, comparada à Isabelle, se bem que a primeira é mais obececada em ser normal e não ser Caçadora de Sombras.
 
Temos também o Jem, que "substitui" o Alec e o Simon, mas ao mesmo tempo não me parece se identificar com nenhum, pois é mais calmo e filosófico e estóico. O Henry e a Charlotte dão o que faltava na outra trilogia - uma mais forte presença adulta - e são muito engraçados, ele o cientista maluco, ela a mulher que se tenta afirmar numa época difícil para as mulheres.
 
Dos dois protagonistas, aquele que mais se parece com o protagonista original é a Tessa, parecendo-se muito com a Clary na questão de ambas descobrirem sobre si algo muito importante que não sabiam, e a indefinição que daí deriva. Os protagonistas masculinos parecem um pouco mais diferentes. Ambos têm umas saídas altamente hilariantes, mas o Will tem uma maneira de falar mais indisciplinada e tem um lado mais perigoso e trágico.
 
Gostei muito do ambiente, e a reviravolta à volta do vilão é curiosa - pergunto-me o que terá em manga e o será que sabe sobre Tessa e a sua natureza. O ambiente vitoriano atrai-me muito e a combinação com características steampunk dá-lhe algum futurismo ao mesmo tempo.
 
O enredo pode levar "a arrancar" um pouco para alguns leitores, sobretudo para aqueles mais interessados em conhecer os Caçadores de Sombras desta época, mas eu quando peguei no livro foi arrancar em alta velocidade até ao fim. Agora tenho que suspirar até ao fim do ano pelo próximo.
 
Uma última nota. Adoro a capa. E há outra coisa, não sei se é deliberado ou se é pela mudança de tradutor, ou se já acontece assim no original, mas nota-se alguma mudança na escolha das palavras que traduzem termos específicos do mundo dos Caçadores de Sombras, o que acaba por denotar a época diferente em que o livro se passa. Em geral, gostei.
 
Título original: Clockwork Angel (2010)
 
Páginas: 392
 
Editora: Planeta Manuscrito
 
Tradutora: Inês Castro

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

No Limiar das Trevas/Touching Darkness, Scott Westerfeld

This book is my "Psychics" book for the 2011 Fantasy Reading Challenge. Looking for the english review? Scroll down, please.

Sinopse: A cidade de Bixby está cheia de segredos. Alguns deviam permanecer escondidos.

À medida que os midnighters procuram descobrir a verdade sobre a hora secreta, desvendam terríveis segredos que fazem parte da própria história de Bixby e uma conspiração que atinge o mundo do tempo regular. Os midnighters enfrentam perigos de morte e um deles poderá mesmo partir para não mais regressar.

Opinião: Em A Hora Secreta conhecemos os Midnighters e às suas capacidades à meia-noite, vamos em No Limiar das Trevas conhecer melhor a natureza da meia-noite azul, dos Midnighters e dos darklings. Porque é que deixaram de existir Midnighters há 50 anos? Porquê tantos agora? Será que os darkings estão finalmente a aprender a lidar com tecnologia humana?

Um livro que desenvolve melhor o conceito da meia-noite azul, permitindo-nos vislumbrar que Scott Westerfeld não revela certos aspectos da mitologia Midnighter por acaso. As ideias desenvolvidas pelo autor nestes livros são muito interessantes e sem dúvida que vou continuar a ler os seus livros.

Destaque para a capacidade do autor em revelar pequenos detalhes que passam despercebidos mas que por vezes fazem toda a diferença, e em fazer a mudança de ponto de vista (POV) entre os 5 personagens principais sem problemas de coerência.

Acho muito admirável que tenha desenvolvido um grupo de adolescentes com personalidades próprias, com tensões no grupo e a formação de rivalidades entre os personagens. É claro que isto leva a que por vezes se ponham cada um a trabalhar por seu lado, quando podiam chegar mais longe trabalhando em conjunto, mas na vida real é difícil conviver com personalidades diferentes das nossas, e o autor demonstra isso brilhantemente.

Um escritor com uma espantosa capacidade de transmitir ideias e conceitos na história sem tomar o leitor por estúpido, Scott Westerfeld deixa-me curiosíssima para ler o último livro da série.


Review: In The Secret Hour we met the Midnighters and their midnight abilities, in Touching Darkness we will find out more about the blue midnight, the Midnighters and the darklings. Why is it that no more Midnighters existed since their disappearance 50 years ago? Why so many now? Could it be that darklings are finally learning how to use human technology?

This book further develops the concept of the blue midnight, and we can see that Westerfeld doesn't reveal somethings about the Midnighter mythology by accident. His ideas are quite interesting and I will undoubtely keep reading anything he writes.

I would highlight the author's ability to reveal this tiny details that go unnoticed but are really important, and also his skill in changing between the 5 characters' points of view (POV's) without faltering.

I also admire the fact that he created a group of teenagers with their unique personalities, and with tension and rivalry created between them. This of course makes them work alone when they could do much more working together, but in real life it is hard to agree and trust someone so different than you, and Westerfeld shows us that vividly.

A writer with a knack for displaying ideas and concepts without dumbing down its readers, Westerfeld left me quite curious to read the last book in the series.

Título original/original title: Touching Darkness (2010)

Páginas/Pages: 264

Editora/Publisher: Vogais & Companhia

Tradutora/Translator: Teresa Gouveia

sábado, 8 de janeiro de 2011

Insaciável/Insatiable, Meg Cabot

This book is my "Vampires" book for the 2011 Fantasy Reading Challenge. Looking for the english review? Scroll down, please.

Sinopse: Está farto de ouvir falar em vampiros? Meena Harper também. Mas os seus patrões obrigam-na a escrever sobre eles na mesma, apesar de Meena não acreditar na sua existência.

Não é que Meena seja alheia ao sobrenatural. O que se passa é que ela sabe como vamos morrer. (Claro que não acreditamos nela. Nunca ninguém acredita.)

Nem o dom da premonição de Meena pode contudo prepará-la para o que sucede quando ela conhece Lucien Antonescu (e depois comete o erro de se apaixonar por ele), um príncipe dos dias de hoje com um lado negro. Trata-se de um lado negro pelo qual muitas pessoas, como por exemplo uma antiga sociedade de caçadores de vampiros, gostaasem de vê-lo morto.

O problema é que Lucien já está morto. Talvez seja por isso que é o primeiro tipo que Meena conhece com quem se imagina a ter um futuro. É que, apesar de Meena ser capaz de ver o futuro das outras pessoas, nunca conseguiu ver o seu.

E apesar de Lucien parecer ser tudo o que Meena sonhou encontrar num namorado, poderá acabar por ser um pesadelo. Esta poderá ser uma boa altura para Meena começar a prever o seu próprio futuro… Se é que o tem.

Opinião: Meena tem a sorte de escrever para a sua novela favorita, Insaciável. Infelizmente, devido à crescente popularidade dos vampiros, e ao facto de a novela rival os ter incluido, Insaciável também terá os seus vampiros. O que não agrada nada a Meena - poderão haver criaturas sobrenaturais mais misóginas? É caso para nunca dizer, desta água não beberei, pois Meena vai-se ver no meio de um enredo vampírico não tarda nada...

Bastante divertido e original na abordagem a uma criatura sobrenatural já mais gasta, Insaciável é um livro à altura daquilo que Meg Cabot tem vindo a escrever. Com uma excepção - a crítica súbtil (ou não tão súbtil) que não se vê tanto noutros livros dela, lançando umas piadas ao enredo típico neste tipo de livros.

As personagens dão-nos alguns dos pontos altos do livro. Temos a Meena, entre mulher independente e apaixonada pelo seu vampiro, o Alaric Wulf, um personagem que parece muito snobe de início, mas que acaba por ser um caçador de vampiros muito interessante, Lucien, o vampiro aparentemente perfeito mas também cheio de defeitos, Jon Harper, o irmão de Meena, Leisha, a melhor amiga e grávida, Emil e Mary Lou Antonescou - esta última é a vampira mais não assustadora e engraçada que já tive o prazer de conhecer.

Uma leitura leve e divertida, um enredo que leva algum tempo a arrancar mas depois acelera até ao fim, um final em suspenso - fico expectante de ler o próximo.

A única coisa que me deixou mal impressionada é constatar que a Bertrand não se dá ao trabalho de actualizar a biografia do autor que vem nas badanas - lê-se a certa altura "(...)reside actualmente em Nova Iorque (...)" - o que não é verdade desde algures após o 11 de Setembro de 2001.

Description

Review: Meena is lucky enough to be a writer to her favourite soap-opera, Insatiable. Unfortunably, given the ever-growing vampire popularity, and the fact that the rival soap-opera has written them into the story, Insatiable will soon have its own vampires as well. Meena doesn't like this at all - could there be more misogynistic supernatural creatures? You should never say never, as Meena finds herself in vampire trouble soon...

Quite funny and original in developing a supernatural being overused, Insatiable is a book that is very much Meg Cabot. With one exception - the subtle (or not-so-subtle) criticism that I haven't found as much in her other books, joking with vampire cliches.

The characters gives us some highlighted moments in the book - there's Meena, an independent woman yet in love with a vampire, Alaric Wulf, that seemed quite snobish at the beginning, but grew on me, Lucien, the apparently perfect yet flawed vampire, and Emil and Mary Lou - the most non-scary and funny vampire ever.

A light and fun read, a plot that takes its time to launch but speeds up until the very end - I'm looking forward for the next installment.

Título original/original title: Insatiable (2010)

Páginas/Pages: 512

Editora/Publisher: Bertrand

Tradutora/Translator: Sandra Esteves

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

The Love Fantasy Sci-Fi Novels's 2011 Fantasy Reading Challenge

Okay, just adding one more challenge, since I follow eagerly this page on Facebook.


This challenge is hosted by Love Fantasy Sci-Fi Novels. You can sign up and read more about this challenge here.

The challenge requires one to read 10 books of their choice that include the following things as the main character. (These can be YA or adult books.)

1. Vampires
2. Werewolves
3. Angels
4. Demons
5. Dragons
6. Ghosts
7. Witches/Wizards
8. Gods/Goddess
9. Fairies/Faeries/Fae
10. Psychics - Humans with mental abilities of any kind
 
I'll be adding the books as I go along.
 
P.S.: Post no. 100!

Aquisições - Natal 2010

Bem sei, já vem um pouco tarde, mas achei por bem separar o post das prendinhas de Natal num post à parte do das aquisições de Dezembro,  pois o Pai Natal este ano foi muito generoso e deixou muitos livrinhos no sapatinho (ou eu é que deixei muitas pistas por aí):


- No Limiar das Trevas, Scott Westerfeld
- Anjo Mecânico, Cassandra Clare
- Insaciável, Meg Cabot
- Em Nome da Memória, Ann Brashares
- O Último Verão, Ann Brashares
- Percy Jackson e o Mar dos Monstros, Rick Riordan, lido
- A Floresta de Mãos e Dentes, Carrie Ryan, lido
- A Breve Segunda Vida de Bree Tanner, Stephenie Meyer, lido
- A Donzela Sagrada - O Segredo de Thunderland, Diana Tavares
- John Lennon Nunca Morreu e Outros Contos Fantásticos, Catarina Coelho

Os primeiros 3 estou mortinha por ler, os 2 seguintes, bem, tinha mesmo de ler e comparar o Em Nome da Memória com o Fallen da Lauren Kate, senão vou ficar sempre com o bichinho da curiosidade a morder-me. Os 3 seguintes já estão lidos e a opinião respectiva postada, e os últimos 2 são a modos que um presente do minha avó, já que foram comprados com o dinheiro que ela me deu.

Entretanto começo a achar que não posso abrir a boca para dizer que a lista de aquisições de um mês está fechada, porque no meu caso ainda veio no último dia do ano (!) o livro que ganhei no passatempo de Verão da Civilização. Achei honestamente que se tinham esquecido de mim, e já estava a pensar em mandar um e-mail para ver o que se passava, mas suponho que estas coisas levam tempo.

A chegada coincidental no último dia do ano sugere-me que queriam resolver este assunto (mandar todos os livros do passatempo que faltavam) antes do ano acabar, mas de facto não faço ideia se é mesmo isso ou não. Se alguém participou no mesmo passatempo, deixem um comentário a mencionar se vos aconteceu a mesma coisa, estou genuinamente curiosa.

Bem, o livro em questão é:


- A Outra Rainha, Philippa Gregory

Estava curiosa há algum tempo para ler qualquer coisa desta escritora, mas como os livros são um pouco grandes e caros, tenho vindo a adiar a compra. Agora posso ler e ver se gosto.

domingo, 2 de janeiro de 2011

YA Bliss's YA Historical Fiction Challenge

The other challenge I'm planning to enter is:


This challenge is hosted by YA Bliss. You can sign up here and you can read more about this challenge here. To check what books are eligible for the challenge, please go here and here.

As for the books I'll be reading, this is a working list and may change later on. The following books caught my eye:
  • Envy, Anna Godbersen
  • Splendor, Anna Godbersen
  • Bright Young Things, Anna Godbersen
  • Beautiful Days, Anna Godbersen
  • A Great and Terrible Beauty, Libba Bray
  • Rebel Angels, Libba Bray
  • The Sweet Far Thing, Libba Bray
  • Vixen, Jillian Larkin
  • Ingenue, Jillian Larkin
  • The Vespertine, Saundra Mitchell
  • The Book Thief, Marcus Zuzak
  • The Boy in the Striped Pajamas, John Boyne
  • Annexed, Sharon Dogar
  • The Season, Sarah MacLean
  • Deadly, Julie Chibbaro
If I read all these books, I'd be eligible for Level 3 (15 books), but I have no idea whether I'll be able to keep up, as many things may hinder, delay or maybe speed up my reading - among them, time, money, mood, and the fact that some of these books are published in my country (John Boyne's and Marcus Zuzak's), some I'm waiting to be published here (the first two of the list), and some are not the first books in a series. I'll probably be reading in English a lot of them, though.

After all this reasoning, I choose "Level 1: 5 YA HF books in 2011", to be safe. Hopefully I'll be able to upgrade my reading level later on.

That's all, folks! I'm going to sign up now.