quarta-feira, 30 de maio de 2012

Picture Puzzle #14

O Picture Puzzle é um jogo de imagens, que funciona como um meme e é postado todas as semanas à quarta-feira. Aproveito para vos convidar a juntar à diversão, tanto a tentar adivinhar como a fazer um post com puzzles da vossa autoria. Deixem as vossas hipóteses nos comentários, e se quiserem experimentar mais alguns puzzles, consultem a rubrica nos seguintes blogues: Cuidado com o Dálmata; Chaise Longue.

Como funciona?
  • Escolher um livro;
  • Arranjar imagens que representem as palavras do título (geralmente uma imagem por palavra, ignorando partículas como ‘o/a’, ‘os/as’, ‘de’, ‘por’, ‘em’, etc.);
  • Fazer um post e convidar o pessoal a tentar adivinhar de que livro se trata;
  • Podem ser fornecidas pistas se estiver a ser muito difícil de acertar no título, mas usá-las ou não fica inteiramente ao critério do autor do puzzle;
  • Notem que as imagens não têm de representar as palavras do título no sentido literal.

Ora bem, parece que a semana passada estava difícil... Creio que esta semana fiz umas fáceis, mas a ver vamos. A minha irmã poderá vir adeixar aqui pistas, se eu não o puder fazer.

Puzzle #1
Pista: título em português.


Puzzle #2
Pista: título em inglês.

Divirtam-se!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Persuasão, Jane Austen


Opinião: Bem, não é que eu não tenha lido o livro ou visto os filmes um milhar de vezes, mas no domingo à tarde dei por mim indecisa entre o que iria ler a seguir, e no meio de tanta indecisão acabei por me decidir pela releitura de um favorito. Há algo de apaixonante e viciante nesta história, e a verdade é que os filmes acabam por mudar algumas coisas, acabando por dar uma ideia ligeiramente diferente do livro.

O que mais me encanta são os pequenos detalhes. A Jane Austen encheu o livro de pequenos gestos entre os protagonistas, que eles mais ou menos obsessivamente observam, e que podem ser interpretados de tantas maneiras... É muito interessante seguir as reacções deles, especialmente as da Anne, a que temos acesso directo, porque o mundo interior dela é muito rico, e a sua personalidade acaba por se revelar nas suas reflexões. É uma personagem calma, e à superfície poderá parecer aborrecida, mas é tão completa.

É claro que também posso confessar alguma frustração com a Anne e o Wentworth... afinal andaram oito anos a engonhar, e depois ainda mais meio ano a ignorar o que sentiam e a suspirar um pelo outro - é de revirar os olhinhos, ter duas pessoas que têm idade para ser mais maduros, e são-no, mas ao mesmo tempo ainda se comportam um pouco como dois miúdos... e não gostamos nós, leitores, de sofrer com os nossos personagens literários favoritos? Neste caso, parece que o final feliz é mais doce só pelo drama prolongado.

De resto, a autora mantém a sua veia observadora e irónica, ao criar personagens que nos divertam (ou irritam) com as suas idiossincrasias. O Sir Walter Elliott e a Elizabeth são uns snobes, a Mary tem toques de hipocondria só para que lhe dêem importância (Mrs. Bennet, estás por aí?), o Charles é um aluado obcecado com a caça, a Henrietta e a Louisa umas tontas. Livra! Só se safam a Anne e o Wentworth, mesmo.

Título original: Persuasion (1817)

Páginas: 172

Editora: Europa-América

Tradução: Isabel Sequeira

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Curtíssimas: Astérix # 25 e #32, BRK

À semelhança do Tintin, devo ter lido uns quantos livros do Astérix na infância graças à biblioteca municipal local. No entanto, nenhum me marcou como As 1001 Horas de Astérix, o único da série que possuía, e que li vezes sem conta. O que é que isto tem a ver com os livros que acabei de ler? Nada, a não ser que serve de contextualização para a coisa.

O Grande Fosso, René Goscinny, Albert Uderzo
Este livro conta-nos a história de uma aldeia gaulesa dividida entre dois chefes, separada pelo fosso titular. Bem divertido voltar a ver os personagens e rever os códigos e piadas típicas da série. Os romanos continuam a levar porrada, o Obélix continua a não poder beber poção e o bardo continua a acabar a história amarrado para não poder estragar o banquete.

Título original: Le grand fossé (1980)

Páginas: 48

Editora: Edições Asa

Tradução: M. Eduardo Leão Maia

Astérix e o Regresso dos Gauleses, René Goscinny, Albert Uderzo
Aqui se juntam 14 pequenas histórias criadas pelos autores para diversas revistas, que se focam nos nossos gauleses favoritos. Gostei particularmente das histórias sobre o nascimento de Astérix e Obélix, sobre as mulheres da aldeia, sobre o galo, e a "Latinomania", sobre o uso de estrangeirismos.

Título original: Astérix et la rentrée gauloise (1980)

Páginas: 56

Editora: Edições Asa

Tradução: Catherine Labey e Maria José Magalhães Pereira

BRK, Filipe Pina, Filipe Andrade
Uma história bem interessante, que me cativou, mas que peca muito pelo fim apressado e que deixa muitas dúvidas e perguntas. Gostei imenso da arte e das cores, transmitindo uma sensação vivida e activa.

Páginas: 88

Editora: Edições Asa

domingo, 27 de maio de 2012

Niederwald, Rachel Vincent

This short story (included in the Enthralled anthology) is a part of the Soul Screamers series and is part of the Soul Screamers Reading Challenge, hosted by Fiktshun.

My thoughts: Once again, Rachel Vincent manages to create a good short story, captivating us with her writing. It is a nice interlude to the Soul Screamers books, as I enjoyed to read about Emma and Sabine's road trip. They stop in a small town called Niederwald, a place where the veil between this world and Netherworld is thinner, and a new supernatural species is introduced.

Action-packed, this tale introduces the harpies, which can be an intersting supernatural species to deal with. Emma and Sabine certainly had a bit of trouble with them. It was nice to meet again Emma, as she is so funny, but I was a bit mad at Sabine for putting her in danger for a whim. Worse, she gets what she wanted, so she will be impossible to put up with in If I Die. Though it will be interesting to watch how things are going to turn out. Niederwald is a nice appetizer for If I Die, though it may not be as intersting for readers who haven't read the series.

sábado, 26 de maio de 2012

Grave Mercy, Robin LaFevers

I'm reading this book for the 2012 YA Historical Fiction Challenge, hosted by YA Bliss.


My thoughts: Wow, what a shining star this was, on a particularly busy and tiresome week. Despite that, I found myself stealing time to keep reading Grave Mercy, and after I had finished it, I couldn't quite start another book before writing my opinion, because I really didn't want to taint my thoughts with another story.

First things first, how awesome is this book's premise? A girl assassin, trained by nuns, ready to do her god's bidding? Thankfully it lived up to my expectations, and I found myself very satisfied with it, Maybe it has sometihng to do with the fact that Ismae and her world reminded me a bit of a YA version of Phèdre and the Kushiel series. Both are set on an alternate version of Europe, both have the girls being groomed to serve her god, and both end up tangled up in politics and intrigue.

Ismae was a great character. She was fierce and brave, and ready to kill at order. She hides a ton of weapons on her person, and she knows how to pretend and deceive to kill her target. She would walk on a window ledge to eavesdrop on someone, and she would sneak out anytime she wasn't supposed to. Her sense of humor towards killing (and sometimes towards men) was so funny. She was naturally suspicious of anyone outside the convent, but as things progressed, she started to question them, and whether she was following her god's will.

I just was a bit disappointed with her that she had missed so many of her "Womanly Arts" classes, because given her line of work they would be absolutely necessary (and would make for some hilarious scenes with Duval as well, methinks). But I understand, given her past, her contempt of it. Besides, it ended up being funny to watch her being completely clueless with Duval Gavriel (I love his first name, and I wish that Ismae used it more). I think they make a great couple, all so obssessed with honor and following orders and spying and killing people. I wonder how their babies would turn out. They were so cute, running around trying to save their country and avoiding each other and their feelings.

The way the convent worked, and their link to the god saint of Death was interesting, and I liked to watch several aspects of the god himself. The intrigue at court was absolutely captivating, and I was rooting for Brittany to remain free of France's rule, and Anne to become her country's ruler and get her happy ending. She was so young but so smart and managed to deal with people much older than her, that would manipulate her if they could. The mystery of the traitor behind the scenes was pretty easy to guess, but the ending compensated that. I was freaking out that so many things were happening to people I liked, and not enough things happening to people I disliked. But it was the feeling of everything being at stake that made me like it so much.

I am already pining for the next book by this author. There is a small description at the end of this one, and it makes me excited to be able to read Sybella's story. I am wondering about this mysterious "wounded knight" she has to rescue, and rooting that it is who I think it is. And I am rooting that the third book is Annith's, as she so deserves her story.

Pages: 560

Publisher: Houghton Mifflin Harcourt

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Picture Puzzle #13

O Picture Puzzle é um jogo de imagens, que funciona como um meme e é postado todas as semanas à quarta-feira. Aproveito para vos convidar a juntar à diversão, tanto a tentar adivinhar como a fazer um post com puzzles da vossa autoria. Deixem as vossas hipóteses nos comentários, e se quiserem experimentar mais alguns puzzles, consultem a rubrica nos seguintes blogues: Cuidado com o Dálmata; Chaise Longue.

Como funciona?
  • Escolher um livro;
  • Arranjar imagens que representem as palavras do título (geralmente uma imagem por palavra, ignorando partículas como ‘o/a’, ‘os/as’, ‘de’, ‘por’, ‘em’, etc.);
  • Fazer um post e convidar o pessoal a tentar adivinhar de que livro se trata;
  • Podem ser fornecidas pistas se estiver a ser muito difícil de acertar no título, mas usá-las ou não fica inteiramente ao critério do autor do puzzle;
  • Notem que as imagens não têm de representar as palavras do título no sentido literal.

Não pus nada nas pistas para vos dar uma oportunidade de adivinharem primeiro... creio que não vou poder vir à net a não ser muito tarde, mas penso que a minha irmã pode fazer alguns comentários na minha ausência sobre os vossos palpites.

Puzzle #1
Pista: -.


Puzzle #2
Pista:
1ª imagem - é do _______ Romano
2ª imagem -  a tartaruga está a tremer de ____.

Divirtam-se!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Não julgues um livro pela capa

Já lá vai algum tempo desde que encontrei capas lindas para partilhar, mas encontrei mais uma colecção, criada por - quem mais? - a Penguin, chamada Penguin English Library. Pelo tamanho parecem ser um trade paperback (13 por 20 cm aproximadamente); e a sensação que tenho ao observar as capas é de serem similares às da Penguin Clothbound Classics, no design, apenas mais baratas por serem em edição paperback. Creio que já saíram cerca de 20 livros para o mercado, e a intenção é saírem no total 100 livros até ao fim do ano. Junto abaixo algumas capas, se bem que o melhor desta colecção para mim é - gasp - uma edição toda pretty de North and South, que é uma coisa pela qual eu ando a suspirar desde que vi a série (e que ainda não tinha encontrado, porque há uma falta vergonhosa de variedade de edições do livro).


(Da esquerda para a direita, e de cima para baixo: The Picture of Dorian Gray, Oscar Wilde; Emma, Jane Austen; Gulliver's Travels, Johnatan Swift; Frankenstein, Mary Shelley; Dracula, Bram Stoker; The Time Machine, H.G. Wells; Persuasion, Jane Austen; Jane Eyre, Charlotte Brontë; North and South, Elizabeth Gaskell)

Eu sei, não estão muito grandes... tirei as imagens do Book Depository, que costuma ter as capas em tamanho pequeno. De qualquer modo, podem ver as capas no link que dei acima - Penguin English Library.

domingo, 20 de maio de 2012

Fearless, Rachel Vincent

This short story (included in the Kiss Me Deadly anthology) is a part of the Soul Screamers series and is part of the Soul Screamers Reading Challenge, hosted by Fiktshun.

My thoughts: I confess, having read now Reaper and My Soul to Steal, I kept trying to pinpoint exactly when this story happens. I guess that, knowing the heartbreak that expects these characters, I was eager to figure out where were they, emotionally. The events in Reaper haven't happened yet, so Nash and Sabine are madly entangled with each other, doing everything to stay together.

Sabine has just reached Holser House, her last chance given her track record of foster families and getting into to trouble. But there's something strange about the place, and Sabine realizes she's not the only supernatural being present...

I found it interesting to get to know more about Sabine. I didn't hate her in My Soul to Steal (I actually found her an interesting enough character), but seeing more closely what she has been through makes me look at her in a different light.

The mystery is compelling, although easy to guess, but it was good to get another peek at the Netherworld and its supernatural species. The ending had some food fot thought concerning Sabine and abilities, and I'm curious to see whether this is further explored in the following books or stories.

sábado, 19 de maio de 2012

Curtas: Abre-te Cérebro #3, As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy, Tintin #4 e #18

Não costumo fazer este tipo de coisa, geralmente sou incapaz de me calar acerca de um livro, mas deixei juntar muitos livros para opinar... além de que a maior não ia ter umas opiniões muito longas de qualquer modo.

Abre-te Cérebro - E das Trevas se fez Luz, Manuela Vidal, Manuel Domingos, José Ribeiro Gonçalves
É uma colecção interessante de quebra-cabeças, composta por passatempos de lógica, ou de palavras, ou de matemática. Tem alguns muito interessantes, principalmente os de lógica, mas alguns simplesmente aborrecem-me (os de palavras, com anagramas, ou de retirar sílabas ou letras ao acaso dum conjunto de palavras e formar uma nova são ridículos). Também dispensava a terceira introdução na série, que basicamente diz o mesmo que nas outras e para o leigo deve ser algo técnica demais e sem interesse.

Páginas: 160

Editora: Ministério dos Livros

Dá para perceber porque este livro é tão popular. É uma aventura bem divertida, quase cinemática. A noção de isto acontecer em Lisboa é fantástica, assim como a ideia de a capital ser um refúgio para seres sobrenaturais (ou a ideia de zombies nazis mutantes). Além disso, está cheio de referências, bem engraçadas e quase redundantes, que começam basicamente com eu pensar do Eurico Pizzaboy "este tipo parece o totó do Peter Parker" e, na página prancha seguinte, haver exactamente essa referência. A arte é muito interessante visualmente, se bem que uma página do making of me pôs a perguntar-me como seria a BD sem alguns efeitos. A edição está muito bem cuidada (parabéns à Tinta-da-China), fazendo deste um livro a coleccionar.

Páginas: 120

Editora: Tinta-da-China

Lia muita banda desenhada quando era miúda, graças à biblioteca municipal local, e os livros do Tintin e do Astérix não eram excepção. É definitivamente interessante reler clássicos de infância a uma luz mais adulta. Pude perder-me outra vez nas aventuras do Tintin, cheias de reviravoltas e percorrendo diversos cenários.

É engraçado, deu para perceber que estas histórias eram publicadas aos bocados, em série (o que confirmei - parece que eram publicadas em tiras em jornal).  Outra coisa que notei (e apreciei) é o humor non-sense, com momentos bem engraçados como o das cascas de banana n'Os Charutos do Faraó ou o do talho n'O Caso Girassol. É uma série para continuar a cuscar.

Títulos originais: Les cigares du pharaon (1955) e L'affaire tournesol (1956)

Páginas: 64

Editora: Edições Asa

Tradução: Maria José Magalhães Pereira e Paula Caetano

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Segredo de Prata, Patricia Briggs


Opinião: Tenho este post criado há uns dias, e a janela aberta há umas horas sem saber o que escrever. Que eu gosto bastante desta série será óbvio por esta altura, e a alternativa, falar dos acontecimentos do livro sem de facto dar spoilers é bem difícil. *faz ar sofrido* Bem, tentarei.

Neste livro Mercy tenta devolver o livro féerico que pediu emprestado no terceiro volume, apenas para descobrir que é um objecto de poder importante e perigoso, e pelo qual seres ainda mais perigosos fariam tudo. Entrelaçado com este enredo, Mercy debate-se com a instabilidade no bando de lobisomens de Adam, e com a sua posição neste.

Gosto imenso de seguir o bando de lobisomens e de ler sobre a dinâmica complexa de dominância e submissão, e as relações entre os vários membros do bando. Apesar de serem muitos, a autora faz um bom trabalho de os tornar únicos e lhes dar personalidades bem interessantes.

Por outro lado, o enredo féerico foi bem giro de seguir, as fadas não brincam em serviço e aqui dá para vislumbrar o seu lado mais aterrador e menos... humano. Gostei do pequeno toque à conto de fadas no final, em que vemos como fazer acordos com os féericos é algo escorregadio.

Acho piada à maneira como a autora tem vindo a escrever a relação da Mercy e do Adam... emocionalmente eles dão baby steps a cada livro, pequenos passos que estabelecem lentamente a sua relação, e nos mostram o quão vulneráveis e fortes ficam pela presença do outro.

Quanto ao Samuel, ainda acho que a autora lidou de maneira demasiado conveniente com ele. Achei que ia haver mais drama com ele devido à sinopse, e no entanto aparece uma situação a meio do livro, que tem o potencial para resolver o problema dele de maneira excessivamente fácil. Espero que seja mais complicado que isso, afinal sem drama não temos história.

Título original: Silver Borne (2010)

Páginas: 288

Editora: Saída de Emergência

Tradução: Manuel Alberto Vieira

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Picture Puzzle #12

O Picture Puzzle é um jogo de imagens, que funciona como um meme e é postado todas as semanas à quarta-feira. Aproveito para vos convidar a juntar à diversão, tanto a tentar adivinhar como a fazer um post com puzzles da vossa autoria. Deixem as vossas hipóteses nos comentários, e se quiserem experimentar mais alguns puzzles, consultem a rubrica nos seguintes blogues: Cuidado com o Dálmata; Chaise Longue.

Como funciona?
  • Escolher um livro;
  • Arranjar imagens que representem as palavras do título (geralmente uma imagem por palavra, ignorando partículas como ‘o/a’, ‘os/as’, ‘de’, ‘por’, ‘em’, etc.);
  • Fazer um post e convidar o pessoal a tentar adivinhar de que livro se trata;
  • Podem ser fornecidas pistas se estiver a ser muito difícil de acertar no título, mas usá-las ou não fica inteiramente ao critério do autor do puzzle;
  • Notem que as imagens não têm de representar as palavras do título no sentido literal.


Puzzle #1
Pista: ok, tentei dificultar um pouco as coisas... não pus imagens para a terceira e sexta palavras porque creio que era de caras com as mesmas. O título está em português.


Puzzle #2
Pista: - título histórico em português.

Divirtam-se!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Feira do Livro de Lisboa 2012 (e Aquisições) Partes V, VI e VII, e ainda Reflexões

Final post! Agora que a Feira acabou, posso mostrar as minhas compras finais e divagar um bocadinho sobre a Feira em si. Primeiro, as aquisições:


Na Sexta-feira, apesar de ter estado ocupada todo o dia, lá arranjei um bocadinho depois do jantar para ir à Feira e trazer o livro do dia da Antígona, A Quinta dos Animais, outro de George Orwell que gostaria de ler. Trouxe também o livro da Isobelle Carmody, um dos que me tinha queixado que não tinha encontrado nos pavilhões da Bertrand/Porto Editora no último post. Preferia tê-lo comprado na Hora H, mas não foi possível.

Achei interessante ver que a Feira enche muito mais à Sexta à noite, com pais e filhos a enchê-la. Suponho que é por isso que não fazem Hora H, por ser véspera do fim de semana e encher sem ser precisa a promoção. (Mas segundo esse raciocínio, em véspera de feriado não devia haver Hora H, e houve no dia 30 de Abril.) Outra coisa que reparei é que há pessoal que não se informa. Estava eu junto a uma banca e ouvi alguém perguntar pela Hora H, que foi informada que já não haveria, e a pessoa respondeu "a sério? mas vim de propósito à Feira por causa da Hora H..." Minha amiga, informa-te. Houve Hora H de Segunda a Quinta-feira, durante quase 3 semanas (vá, 2 semanas mais um dia na outra), e tu vais à Feira no primeiro dos dias em que já não há a promoção?


No Sábado voltei à Feira para trazer alguns livros da colecção Argonauta, da Livros do Brasil. Achei que conseguia ver melhor os livros sem a multidão de Sexta. Passei pela Leya e aproveitei para trazer alguns álbuns de banda desenhada, juntamente com um livro que imagino que me vá fazer jeito no futuro.


Ontem, Domingo, voltei lá para conseguir um autógrafo da Catherine Fisher no Incarceron. A senhora quase fez uma festa quando me aproximei, foi muito simpática e ainda disse que Catarina era um bom nome, ehehehe. Por acaso é uma coisa que me faz confusão, ver praças cheias de pessoas e os autores nas zonas de autógrafos sozinhos, sem muita gente a abordá-los. Não sei se por timidez, se por desinteresse, ou se por falta de informação. Pessoalmente gostava que houvesse maior divulgação por parte das editoras sobre as sessões que vão ter durante a Feira. Custa muito fazer um cartaz e exporem na banca, ou algo do género?

Reparei que editoras que o ano passado divulgaram este tipo de coisa com relativa antecedência, este ano ou divulgaram em cima da hora ou não fizeram o tipo de divulgação que costumam fazer (não vi folhetos da Leya, por exemplo, se bem que admito que simplesmente posso não ter conseguido pôr-lhes a vista em cima). Será da crise? Mas assim não se torna mais importante chamar pessoas à Feira, que venham pedir um autógrafo, e possam vir a comprar mais um livro do autor que está na sessão, ou até outros livros? Também gostava que fosse possível pesquisar entre as sessões (ou os livros do dia) divulgadas no site da Feira de outra maneira que não pelo dia. A maneira como expõem a informação não é muito user-friendly.

A outra queixa, e esta parece ser generalizada (se bem que não se faz nada para mudar): já era hora de se repensar a altura em que se faz a Feira do Livro. Este ano é a 5ª vez que frequento a Feira, e a minha experiência é de ser realizada nesta altura (com excepção do 1º ano, no qual se bem me lembro houve um atraso por haver uma discussão parva sobre o modelo das barracas - foi o 1º ano em que a Leya usou a modalidade que até este ano se manteve). Mas já tenho visto comentários em que as pessoas se lembram de ir à Feira numa altura mais tardia, logo não compreendo porque é que mudaram para mais cedo. Parece que não há ninguém que queira a Feira nesta altura (leitores, editores e livreiros), então porque é que isto se mantém?

Não me venham falar dos eventos que há em Junho, como o Europeu ou as Festas Populares, porque creio que fariam por chamar mais pessoas para a Feira do que afastá-las. Lembro-me que no meu 1º ano da Feira vi pessoas a assistir a jogos do Europeu no Parque Eduardo VII, graças ao tal atraso. O clima, honestamente, desfavorece a realização nesta altura, porque não há ano em que a Feira não tenha de fechar mais cedo num dia graças à chuva. Lembro-me de ouvir falar o ano passado que a Feira ia mudar o modelo em 2013, por isso fico expectante. Também li notícias sobre os editores se queixarem dos horários. Durante a semana realmente não vejo relevância na Feira abrir tão cedo, já que pessoalmente não tenho disponibilidade para ir à Feira, mas talvez as pessoas que moram/trabalham na zona possam ir lá na hora do almoço? No entanto, sou fã da abertura às 11h ao fim de semana. Gosto de ir a essa hora para evitar as multidões da tarde, e creio que vou iniciar uma nova tradição de ir almoçar à Feira.

Em jeito de balanço, creio que aproveitei bem as promoções que tinha à mão para cumprir alguns objectivos que tinha (comprar alguma banda desenhada, comprar livros da Anne Rice e da colecção Argonauta), e trazer outros livros que me interessassem. Há sempre coisas que gostava de ter trazido para casa, mas fica para o ano.

domingo, 13 de maio de 2012

Insurgent, Veronica Roth


Opinião: Comecei a minha opinião do Divergent o ano passado com uma descrição sobre como sabemos que um livro nos agradou - tanto que não conseguimos parar de ler, até que faltam poucas páginas e queremos adiar o fim, e depois acabamos o livro e ficamos imenso tempo a rever coisas do livro na nossa cabeça, vezes e vezes sem conta. Não achava que fosse possível repetir a experiência, mas aconteceu.

Uma coisa que acho fantástica é que alguém tão novo (a Veronica tem a minha idade!) consegue escrever uma coisa tão emocionante e envolvente, e até profunda, que me põe a pensar e me desafia, esquivando-se dos clichés YA. Acabo por comparar estes livros à trilogia Os Jogos da Fome, não por serem parecidos na história e enredo, mas porque são distopias bem construídas e credíveis (quase assustadoramente), que me põem a reflectir, e com heroínas muito bem caracterizadas e que me emocionam.

Foi um pouco doloroso seguir a Tris. Pode-se dizer que ela carrega o peso do mundo às costas, e que depois dos horrores que passou no primeiro livro, debate-se com muita culpa e sofrimento que a sobrecarregam. E mesmo assim, ela continua para a frente, a tentar a fazer a coisa certa, mesmo que vá contra a vontade de outros, mesmo que se tenha de sacrificar. Gosto muito de a ver com o Four, porque as coisas entre eles não são perfeitas, mas eles esforçam-se e acabam por reciprocamente cuidar um do outro.

Depois do que aconteceu no Divergent, a cidade está em guerra, com facções a lutarem contra facções, e aquelas facções que não se envolveram de início, a tentar manter-se neutrais para que não sejam envolvidas no tumulto. Aquilo que me arrebatou no livro é ver como a natureza humana é representada, capaz de actos belos e terríveis, de se unir por um ideal e de lutar contra e matar outros seres humanos. Entristece-me ver como as pessoas se entrincheiram na sua facção cegamente, sem questionar aquilo que estão a fazer. O conceito de Divergent acaba por ser uma lufada de ar fresco, em que vemos pessoas com um espectro variado de comportamentos e emoções, questionando o seu mundo e tentando torná-lo melhor.

O fim... tive de o reler um par de vezes para confirmar se não estava a ler demasiado nas entrelinhas. Porque aquilo que se vislumbra é grandioso e assustador nas suas repercussões. Porque muitos dos Abnegation morreram por causa desta... coisa, digamos, e não acho que tenha valido a pena o sacrifício, dado o comportamento das facções depois desse momento. Porque quero muito ver para onde é que a Veronica Roth vai levar a história depois destas revelações, e porque tenho fé de que vai ser um terceiro livro fantástico.

Páginas: 544

Editora: Katherine Tegen Books (HarperCollins)

sábado, 12 de maio de 2012

Uma imagem vale mil palavras: Os Vingadores (2012)

Creio que esta não vai ser uma opinião muito longa, afinal já vi o filme há uma semana, mas não queria deixar de o comentar. Criei esta espécie de rubrica para comentar filmes ou séries baseados em livros, e vou considerar que a banda desenhada em geral cai nessa definição (a parte dos livros, isto é).


É um filme fantástico para um Sábado à noite, cheio de acção e que não faz pensar muito, com momentos divertidos. O elenco cheio de estrelas consegue resultar, com alguns actores a brilhar mesmo. O Robert Downey Jr. com o seu Tony Stark egocêntrico e algo drama queen; o Mark Ruffalo com o seu Dr. Jekill/Mr. Hyde Bruce Banner/Hulk, que me fez perceber uma certa profundidade que não tinha encontrado no personagem, e bónus, é protagonista dos momentos mais divertidos na batalha final; a Scarlett Johansson, que como Viúva Negra usa e abusa do seu charme e vulnerabilidade femininos para sacar informações aos vilões. (Só podia ser uma personagem feminina do Joss Whedon.)


E claro, é divertido ver como todos os personagens acabam por reagir uns aos outros, afinal temos algumas prima donnas no grupo, e os choques de egos são bem divertidos de ver. O Robert Downey Jr. rouba quase todos os momentos cómicos, mas como disse ali em cima, o Hulk tem dois momentos hilariantes (o cinema quase vinha abaixo com a risota na audiência) na batalha final - um com o Thor e outro com o Loki (parece que o Hulk tem algo contra deuses Asgardianos). Entre personagens secundários, gostei do Agente Coulson, que já tinha aparecido noutros filmes da Marvel, ou da Agente Hill, que me fez passar metade do filme a pensar "eu conheço-a de onde?" até finalmente me bater em forte a How I Met Your Mother connection - mais ou menos na altura em que o Capitão América rouba uma frase ao Barney.


A história leva um bocadinho a arrancar, afinal é preciso juntar esta gente toda, mas nunca me senti aborrecida com isso. Creio que o realizador que é permite que haja bom desenvolvimento dos personagens e da história, no entanto achei que houve ai um par de vezes em que se falava de uma temática importante e em que tudo é varrido para debaixo do tapete com uma cena de acção. E passava bem sem o momento que parece que se está a tornar típico do realizador (bem, do que vi dele, pelo menos), de juntar os personagens através dum momento trágico (parece batota). Fez-me falta ter visto os dois filmes anteriores (o Thor e o Capitão América) ali num par de momentos, mas de resto vê-se bem sem os outros dois.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Feira do Livro de Lisboa 2012 (e Aquisições) Partes III e IV

Estas duas visitas à Feira do Livro acabaram por ser muito semelhantes às da semana passada, no que toca a horários. Primeiro, fui no Sábado com a minha irmã, demos umas voltinhas e almoçámos lá. Como no fim de semana se fazia sentir algum calor, foi muito agradável comer ao ar livre e ver o tráfego na Feira a aumentar. Quanto a compras, foram as seguintes:


O primeiro, o 1984, era livro do dia na banca da Antígona, e estava a metade do preço, por isso foi de aproveitar, já que ando há imenso tempo com vontade de o ler. Os dois livros seguintes foram comprados na banca da Saída de Emergência na prateleira dos livros usados/descatalogados a 5€ cada, e comprei-os porque ou já me suscitaram interesse ou tenho os outros da série (Abre-te Cérebro). Os 4 livros de banda desenhada foram comprados na Leya, usando a promoção "leve 4, pague 3". São livros que me suscitaram interesse (os da colecção "Os Incontornáveis da Banda Desenhada") ou que gostaria eventualmente de coleccionar (os do Asterix, apesar de ser uma aquisição modesta - há mais de 30 livros publicados!) e estavam como livros do dia.

Depois, a minha intenção era repetir a ida à Hora H na Segunda, como na outra semana, mas uma pequena coisa chamada chuva achou por bem aparecer com toda a força, a cobarde, que nem se dignou a aparecer durante quase todo o Inverno, mas depois aparecer nos momentos mais inconvenientes já acha bem.

Acabei por ir na Terça. Eu e a minha irmã estivemos na Leya antes e durante a Hora H, para aproveitar diversas promoções. Trouxe de lá isto:


Os primeiros quatro livros foram adquiridos na promoção "leve 4, pague 3", já que três deles estavam abaixo dos 5€ e estavam excluídos da Hora H. Para completar, trouxe um do Tintin que também não estava incluído na Hora H. Os últimos três foram, claro, na Hora H. Descobri que a Leya aplica o desconto de 50% ao preço de Feira, logo o desconto total acaba por ser maior que 50%.

Depois eu e a minha irmã dirigimo-nos ao recinto da Porto Editora/Bertrand. E, para variar, saí de lá mal servida e mal impressionada pelo segundo ano consecutivo. Primeiro, queria ter comprado um dos livros do dia da Segunda-feira, e só me dei conta de que o livro não estava lá como livro do dia porque era Terça quando já vinha a sair do recinto - mas aí a culpa nem é deles, é da chuva. Depois, tal como no ano passado, não havia nenhum dos livros que me tinham chamado a atenção. Mais uma vez queixo-me: mas este pessoal não quer vender livros? Não repõem os livros? Enfim, their loss.

Com isto, eu e a minha mana retirámo-nos, desapontadas, e ainda estivemos à seca à espera do autocarro graças à greve de horas de trabalho da Carris. Andámos a folhear os meus livros, porque desmagnetizaram-nos tão bem na Leya que quando cheguei à Porto Editora/Bertrand os alarmes deram de si. Havia um daqueles autocolantes horríveis com fitas magnéticas no meio dum livro (felizmente não estava colado). A sério, para quê estes alarmes inúteis? Alguém suficientemente determinado para roubar um livro vai procurá-los, portanto este tem apenas o intuito de envergonhar os clientes que de facto pagaram, não?

Bem, para mim a Feira está quase acabada, mas talvez ainda volte lá, por isso ainda não fecho este conjunto de posts. Talvez num próximo post faça uma espécie de balanço.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Picture Puzzle #11

O Picture Puzzle é um jogo de imagens, que funciona como um meme e é postado todas as semanas à quarta-feira. Aproveito para vos convidar a juntar à diversão, tanto a tentar adivinhar como a fazer um post com puzzles da vossa autoria. Deixem as vossas hipóteses nos comentários, e se quiserem experimentar mais alguns puzzles, consultem a rubrica nos seguintes blogues: Cuidado com o Dálmata; Chaise Longue; Este meu cantinho....

Como funciona?
  • Escolher um livro;
  • Arranjar imagens que representem as palavras do título (geralmente uma imagem por palavra, ignorando partículas como ‘o/a’, ‘os/as’, ‘de’, ‘por’, ‘em’, etc.);
  • Fazer um post e convidar o pessoal a tentar adivinhar de que livro se trata;
  • Podem ser fornecidas pistas se estiver a ser muito difícil de acertar no título, mas usá-las ou não fica inteiramente ao critério do autor do puzzle;
  • Notem que as imagens não têm de representar as palavras do título no sentido literal.



Puzzle #1
Pista: - título histórico em português.


Puzzle #2
Pista: - título paranormal em português.

Divirtam-se!