terça-feira, 31 de julho de 2012

Fallen in Love, Lauren Kate


Opinião: Em Fallen in Love, Lauren Kate reune os personagens da saga em quatro contos que giram em torno de um dia de S. Valentim medieval. A acção ocorre algures a meio do Passion, enquanto a Lucinda explora as suas vidas passadas, e este dia especial liga-a aos outros personagens, tanto as versões do passado como as do presente.

O Miles e a Shelby são os protagonistas do primeiro conto. Gostei de os seguir, mas achei a história deles um bocado apressada, o que tirou a piada de os ver juntos. O segundo conto é o do Roland e foi um dos meus favoritos. Neste, o Roland do presente reflecte num amor perdido naquela época. Gostei de saber da sua história e do que o separou da sua amada, mas o fim do conto foi um pouco estranho.

O terceiro conto é, na minha opinião, o melhor. Segue a Arriane do passado numa reflexão sobre um trágico amor. Tão triste a história dela... O quarto conto é dedicado à Lucinda e ao Daniel, mas é um pouco "meh". É mais do mesmo, em relação ao que obtivemos no Passion, e ainda não resolve todas as dúvidas que este casal me suscita, o porquê de serem tão importantes e de todos, mesmo nos outros contos, olharem para eles como O Casal.

É um livro pequeno, e sabe a pouco, mas é um complemento engraçado para a série. Tinha sido mais satisfatório se o livro não tivesse tido nada de Lucinda ou Daniel (talvez apenas umas menções), e fosse só dedicado aos outros personagens, que no meio da "epicidade" destes dois, às vezes perdem protagonismo sem razão.

Páginas: 256

Editora: Doubleday (Random House)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Aquisições - Julho 2012

As minhas aquisições do mês, que se reduziriam ao livro da Charlaine e aos de BD da colecções dos Heróis Marvel, não fossem duas circunstâncias especiais - ganhei um concurso, e consegui passar dois meses sem encomendar livros, por isso presenteei-me com (what else?) uma encomenda na Amazon UK, já que tinha de mandar vir de lá outra coisa não relacionada com livros.


- Sangue Ardente, Charlaine Harris, lido
Comprado com descontos em cartão e que tais.

- My Soul to Keep, Rachel Vincent, autografado, já lido
- Before I Wake, Rachel Vincent, lido
Ganhei no desafio dedicado à serie Soul Screamers, organizado pela entusiástica e animadíssima Rachel do blog Fiktshun. Alguém me explique porque é que a Harlequin Teen decidiu mudar o tamanho dos livros a meio da série, por favor.

- Stray, Rachel Vincent
- Code Name Verity, Elizabeth Wein
- Fallen in Love, Lauren Kate, a ler
- Between the Lines, Jodi Picoult e Samantha van Leer, lido
A tal encomenda. Adoro o tamanho do Stray, porque é raríssimo encontrar um livro de fantasia urbana com mais de 600 páginas. O Code Name Verity é tão elogiado, estou curiosa. O Fallen in Love é um capricho, já que estou lentamente a chegar ao fim da série, e o hardcover estava baratinho. O Between the Lines é outro capricho, mas dos bons. Muito bons. O livro é lindo. (Se bem que pesado.)

- Homem Aranha - Integral Frank Miller, lido
- X-Men - Filhos do Átomo, lido
- Capitão América - A Lenda Viva, lido
- Thor - As Idades do Trovão, lido
Os livros da colecção Heróis Marvel. Estou a gostar muito, e parece valer a pena.

domingo, 29 de julho de 2012

Colecção Heróis Marvel #3 e #4: Capitão América e Thor

E com estes dois volumes continua a colecção Heróis Marvel. Curiosamente, notei um pequeno padrão nos primeiros quatro volumes, não sei se deliberado - um volume com histórias dos anos 70/80 é seguido por um volume com histórias do século XXI. É curioso ver e comparar os estilos e códigos dominantes de cada época e de como apelam de maneira diferente ao leitor. A qualidade de edição continua muito boa, sem problemas (que tenha reparado).

Capitão América - A Lenda Viva junta um conjunto de histórias do início dos anos 80. Nunca tinha lido nada deste super-herói (à parte o livro da muito mencionada por mim série Clássicos da BD - Série Ouro), mas claro que estou familiarizada com as suas origens. O melhor deste volume foi o ter contextualizado muito bem a essência e os dilemas do Capitão América como super-herói.

Adorei os pequenos pormenores - como o facto de o Steve ser um nerd dos livros e da arte. Quem diria? Por outro lado, quase fiz um facebook facepalm quando vi numa das histórias o Capitão América quase perder a máscara e pensar que tinha de tentar resolver aquele problema. E livrar-se das asinhas na cabeça, não? *revira os olhos* Gostei muito da história com o Mecanus, porque tem ali uma pequena reflexão algo típica da SF. A história sobre o Capitão ser escolhido pelas pessoas para candidato à presidência também é bem interessante.

Thor - As Idades do Trovão é um doce para uma fã de mitologia como eu. Reúne um conjunto de histórias que seguem o deus do Trovão e os seus compatriotas em Asgard, e sugere fantasticamente a ambiência divina e mitológica das histórias sobre deuses, sempre em guerras e demandas sem sentido. Adorei o visual dado aos deuses, quase como super-heróis.

Gostei muito da história em quatro partes sobre Skurge, porque permitiu seguir a narrativa de quatro perspectivas diferentes, e porque permitiu apreciar a arte de quatro artistas diferentes. Mas fora isso não consigo identificar uma história favorita, porque todas me cativaram. (Com a pequena excepção de me irritar a atitude "temos um problema? o Thor resolve" de todos os deuses. Caramba, mais ninguém sabia dar porrada naquele panteão? Depois não admira que o Thor fosse tão arrogante e cheio de si.)

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Picture Puzzle #21

O Picture Puzzle é um jogo de imagens, que funciona como um meme e é postado todas as semanas à quarta-feira. Aproveito para vos convidar a juntar à diversão, tanto a tentar adivinhar como a fazer um post com puzzles da vossa autoria. Deixem as vossas hipóteses nos comentários, e se quiserem experimentar mais alguns puzzles, consultem a rubrica no seguinte blogue: Chaise Longue.

Como funciona?
  • Escolher um livro;
  • Arranjar imagens que representem as palavras do título (geralmente uma imagem por palavra, ignorando partículas como ‘o/a’, ‘os/as’, ‘de’, ‘por’, ‘em’, etc.);
  • Fazer um post e convidar o pessoal a tentar adivinhar de que livro se trata;
  • Podem ser fornecidas pistas se estiver a ser muito difícil de acertar no título, mas usá-las ou não fica inteiramente ao critério do autor do puzzle;
  • Notem que as imagens não têm de representar as palavras do título no sentido literal.

Desculpem pela demora! Foi difícil pôr as mãos no computador e pôr as ideias em ordem. ;P


Puzzle #1
Pista: título em português.


Puzzle #2
Pista: título em inglês.


Divirtam-se!

terça-feira, 24 de julho de 2012

Uma imagem vale mil palavras: Emma (2009)

*suspiro* Adoro esta adaptação de Emma. Tenho-a visto várias vezes e deixa-me ridiculamente feliz após cada visionamento. É que há tanta coisa que consegue representar fielmente ao espírito do livro, e o facto de ser uma mini-série significa que não precisam de cortar coisas e sacrificar cenas e personagens como teriam de o fazer para um filme.

A Romola Garai como Emma é fantástica. Pode parecer um pouco animada de mais, mas a verdade é que encaixa na personagem - a Emma começa por ser bastante juvenil na sua determinação em ser uma casamenteira, e é ao longo da história, ao ver o que fez com os seus esforços, que amadurece e modera o seu comportamento. A sua Emma é idiossincrática, confiante, privilegiada, vivaz, e um pouco manipuladora. A Romola empresta expressividade a este espectro, e brilha realmente quando a Emma se começa a aperceber dos dissabores que as suas interferências lhe podem trazer.

Também gosto muito do Jonny Lee Miller como o Mr. Knightley. Combina o tom certo de austeridade e cumplicidade para com a Emma, e dá gosto vê-lo em certas cenas, quando usa pequenos detalhes de linguagem verbal e não verbal para transmitir mais sobre a cena. As cenas dele com a Romola são uma delícia, porque transmitem perfeitamente a ideia de que estas duas pessoas se conhecem há muito, e não será uma surpresa quando se aproximam romanticamente. Até quando a Emma e o Mr. Knightley estão a discutir eles mostram alguns sinais de sincronia e de um conhecimento mais profundo.

Gosto do modo como caracterizaram alguns personagens. O John Knightley, sarcástico e perspicaz. O pai de Emma é algo mais que caprichoso, é um pai preocupadíssimo. A Mrs. Bates torna-se digna de dó na sua pobreza e tagarelice. O Mr. Elton... bem digamos que é hilariante que ele faça de Edmund na adaptação de 2007 de Mansfield Park, em que quer ser um bom clérigo e um homem correcto; já que é precisamente o contrário. Por outro lado, Jane Fairfax é a combinação certa de timidez e determinação.

Por falar nisso, acho que a única personagem que não consigo desculpar pelo seu comportamento, seja no livro, seja em quaisquer adaptações, é o Frank Churchill. Compreendo que queira esconder a ligação a Jane, até compreendo que esteja zangado com ela em certa altura, especialmente em Box Hill, e a queira provocar com o seu comportamento. Mas toda a atenção que vota à Emma, todos os disparates que diz, especialmente neste momento, são despropositados. Sinto que há demasiadas coisas que se estão a passar "por trás das cenas" para ficar completamente satisfeita com a avaliação que fica do seu carácter. Bem, é a Jane que tem de o aturar pelo resto da vida, por isso... a pequena cena nesta versão em que eles se encontram na praça, em que finalmente ficam juntos, é deliciosa.

Gosto do humor com que o argumento foi escrito, do modo como transmite esse aspecto que encontramos na obra da Jane Austen, e de como transpira a perspicácia e a observação social da autora, sem tornar os personagens em caricaturas e sendo fiel ao original.

domingo, 22 de julho de 2012

Steampunk! - An anthology of fantastically rich and strange stories

This book is for the Steampunk Reading Challenge, hosted by Dark Faerie Tales.


My thoughts: Reading this anthology made me realize a few things. Number One, it's a very bad idea to try to read an anthology during work days, because I don't have much time and short stories require I am much more invested in them, despite the shorter span. In the weekend my reading flowed much more smoothly.

Number Two, it's interesting to read about how different people write about a theme (and sometimes write around it too). Even though I'm a sucker for worldbuilding (and nothing begs more for worldbuilding than steampunk), if the story is good, I might overlook the fact that there isn't much steampunk in it. But if the story sucks, throwing a flying zeppelin in, or something like that, will not save you from the fact that the story sucks. (Fortunately only a couple of stories fit this bill.)

That said, it was an interesting anthology, with a variety of themes and writers, of times and spaces. I wish some stories were more true to the anthology's theme, after all it is why I bought the book - but only one story truly disappointed me, so I would say this a satisfying read overall.

Some Fortunate Future Day, Cassandra Clare
Too short to properly explore the theme. There was a paradox about time travelling I would have like to see better explored. Not much steampunkish.

The Last Ride of the Glory Girls, Libba Bray
Loved it. Libba Bray has a fantastic imagination and I was captivated by the Glory Girls and by Addie's narration (I even read the story with an accent in my mind). The steampunkish themes are well explored and tie well with the western tone. Besides, this was the inspiration for the cover, and that says something.

Clockwork Fagin, Cory Doctorow
This one explores more the clockwork part of steampunk. I liked it, it was a fun tale of kids at a disadvantage taking control of their destinies.

Seven Days Beset by Demons, Shawn Cheng
A comic tale. I liked the concept, but it missed something. I wasn't a big fan of the art.

Hand in Glove, Ysabeau S. Wilce
This was such a crazy story (in a good way). It shows the "mad science" angle in steampunk, and it has some awesome humorous moments. I'd like to read more about Constable Etreyo's endeavours,

The Ghost of Cwmlech Manor, Delia Sherman
A cute story that blends well the ghost story with the steampunk. It just didn't make my favourites, I thought it lacked something.

Gethsemane, Elizabeth Knox
The WTF short story of this anthology. I just couldn't understand what was going on. The writing was confusing and it was too much descriptive. I couldn't care for the characters, despite what was going on. There was just no passion in the story. I'm sure I missed the biblical references, and the moral ending fell short. Besides, steampunk isn't just sticking a zeppelin in the middle of the story.

The Summer People, Kelly Link
Another tale that breaks the anthology's theme, which is hilarious coming from one of the anthology's editors. (I'm sorry, but the trinkets by the summer people are not steampunk.) I chose to overlook it because the tale itself was properly creppy and with quite an atmosphere. But the ending was a bit anti-climatic.

Peace in Our Time, Garth Nix
This was a pretty good story, which shows you can do so much with so few pages. The author managed to introduce steampunk well, and mix it with some post-apocalyptic tones. It was chilling, to realize what had happened in the past.

Nowhere Fast, Christopher Rowe
This isn't steampunk either, but it was interesting enough for me not to care. It shows a plausible future for the Earth, and the ending just promises more.

Finishing School, Kathleen Jennings
Another comic tale. I liked it and its striving, chase-your-dream themes. The art is quite dynamic, even in black and white.

Steam Girl, Dylan Horrocks
Not steampunk literally, but in spirit. A bit of a sad story, but it made me very curious about the adventures of Steam Girl. Also, I'd like to know whatever happened to the main characters.

Everything Amiable and Obliging, Holly Black
Strangely enough, the only Victorian-ish tale. I loved it. It conveys the right amount of propriety, and all things amiable and obliging. It shows a side of steampunk and automatons I'd never considered, and it is well explored. I wish I could read more about this world and these characters, written by Holly.

The Oracle Engine, M.T. Anderson
Ha! Who would have though Romans were steampunk too? And it worked so well. What a fun story, especially when dealing with the themes of fate and self-fulfilling predictions.

sábado, 21 de julho de 2012

Sangue Ardente, Charlaine Harris


Opinião: É um pouco estranho ler um livro de uma saga sabendo que a história tem os dias contados e vai terminar. Sinto ao mesmo tempo alguma intensidade na história e algum arrastamento da mesma. Mas gostei mais deste livro do que o anterior, porque senti que as coisas estão finalmente a ir a algum lado e a aproximar-se do final.

Neste livro a Sookie debate-se com alguns momentos mais sérios. Descobre algumas verdades incómodas sobre a avó que a deixam perdida em reflexões. É curioso saber que a vida da Sookie esteve envolvida com os seres sobrenaturais desde muito antes da saga começar, ao contrário do que pensava. Gostava de ver como é que a parte das fadas vai acabar, porque parece haver pistas acerca de estarem a preparar alguma.

Outro ponto do livro é a Sookie debater-se com os sentimentos pelo Eric. Acontecem neste livro algumas coisas que ainda os separam mais, tanto pelo lado dele como pelo dela. E ela passa tanto tempo do livro a duvidar e a queixar-se dele que a coisa está condenada, com certeza. Passei uma boa parte deste livro a resmungar para mim "se ao menos eles se sentassem para falar podiam resolver as coisas", mas nenhum dos dois parece interessado nisso.

Há dois ou três livros atrás que ando a entreter a ideia de que eles não vão acabar juntos, e a Charlaine parece determinada a dar-me razão. Consigo ver as coisas a ir pelo cano abaixo muito facilmente a partir daqui. E sejamos honestos, a razão pela qual o Eric é tão popular tem a ver com o 4º livro, em que conhecemos uma parte da personalidade dele muito interessante - mas o problema é que as pessoas são um todo bem mais complexo do que apenas aquelas partes de que gostamos. Gostava que não fosse preciso dar cabo do personagem para transmitir este ponto, mas a esta altura já não reconheço o Eric dos primeiros livros, por isso posso fingir que estou a ler sobre outra pessoa qualquer.

Como dizia, nota-se que a série está a acabar, pois alguns nós soltos estão a ser atados, e o peso do enredo principal e dos sarilhos em que a Sookie se mete estão a diminuir. O problema com Vitor Madden tornou-se quase marginal, assim como o nó solto de um antigo inimigo que ainda volta para causar problemas.

Tenciono continuar a seguir a série, mas claramente perdeu o brilho inicial. Sinto falta de algumas coisas e ainda nem acabou. Tenho esperança num final satisfatório e mais ou menos feliz; de resto prefiro não ter expectativas.

P.S.: Estavas a tentar acenar-nos com um cameo, Charlaine? Neste caso podia ter facilmente ter-me passado, não fosse a minha memória esquisita lembrar-se que tens uma protagonista doutra série chamada Lily Bard.

P.S. II: Não sou fã da capa. Gostava muito mais do ar limpo, com um objecto em foco, que as capas anteriores tinham.

Título original: Dead Reckoning (2011)

Páginas: 288

Editora: Saída de Emergência

Tradução: Renato Carreira

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sobre contos

Estou a ler um livro de contos e dei por mim a pensar numa série de coisas sobre a minha posição como leitora em relação a estes. Primeiro, cheguei à conclusão que levo bastante mais tempo a ler um conjunto de contos que um romance (e uso a palavra no sentido do tamanho, não do género). Num romance, o início é mais lento, pois vou-me habituando à história, à escrita e aos personagens, e isso exige mais do meu tempo e ritmo de leitura. Mas após a fase inicial, a leitura flui e termino mais rapidamente o livro.

Nos contos, isso não acontece. Há aquela constante habituação que me exige um ritmo mais lento de leitura e maior atenção. O que é um pau de dois bicos. Consigo apreciar melhor quando gostei mesmo de um conto; no entanto, sinto que é mais frustrante avançar tão devagar com a leitura, de modo em que não consigo reunir por vezes a atenção para ler um conto todo no mesmo dia. Isto deixa-me meio doida porque há uma quebra na leitura que é contra-produtiva, impedindo-me de apreciar a história. Contraditório? Sim, mas é por isso que tenho uma espécie de relação amor-ódio com contos.

Já pensei em várias alternativas para contornar este problema, mas não cheguei a nenhuma conclusão. Se tentar intercalar um ou mais contos com um romance, acho que me vou desinteressar do livro de contos. Posso tentar ler um conto por dia, e depois ler outras coisas, se tiver tempo, mas também acho que me vou desinteressar da antologia com esta modalidade (ou do outro livro). A outra coisa que me ocorreu é lê-los apenas ao fim de semana, quando tenho mais tempo. Mas a separação temporal não poderá também contribuir para o desinteresse?

Parece que só estou a arranjar entraves, não é? Pergunto-me neste momento qual é a melhor maneira de lidar com uma antologia. E vocês, o que fazem? Têm alguma maneira em particular de ler uma antologia? Agradeço quaisquer sugestões.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Picture Puzzle #20

O Picture Puzzle é um jogo de imagens, que funciona como um meme e é postado todas as semanas à quarta-feira. Aproveito para vos convidar a juntar à diversão, tanto a tentar adivinhar como a fazer um post com puzzles da vossa autoria. Deixem as vossas hipóteses nos comentários, e se quiserem experimentar mais alguns puzzles, consultem a rubrica no seguinte blogue: Chaise Longue.

Como funciona?
  • Escolher um livro;
  • Arranjar imagens que representem as palavras do título (geralmente uma imagem por palavra, ignorando partículas como ‘o/a’, ‘os/as’, ‘de’, ‘por’, ‘em’, etc.);
  • Fazer um post e convidar o pessoal a tentar adivinhar de que livro se trata;
  • Podem ser fornecidas pistas se estiver a ser muito difícil de acertar no título, mas usá-las ou não fica inteiramente ao critério do autor do puzzle;
  • Notem que as imagens não têm de representar as palavras do título no sentido literal.


Puzzle #1
Pista: título em inglês.


Puzzle #2
Pista: título em português; romance paranormal.


Divirtam-se!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Before I Wake, Rachel Vincent

This book is for the Before I Wake Mini-Reading Challenge, hosted by Fiktshun.


My thoughts: Just when I think there is no way these books can surprise, that there is no way to "top it up a notch", Rachel Vincent proves me wrong (thankfully!) and delivers another amazing book in the Soul Screamers series.

After what happened in If I Die's end, I wasn't so sure how things would turn out and actually make sense, but the author uses the chance to make us meditate on how Kaylee's new, er, status might affect her and her loved ones. She wrestles with the sudden increase of free time she has, and with how emotions might hinder or enhance her new "lifestyle" - and I appreciated to read about her struggle.

I loved to read how Kaylee is a bit more feisty and bold. It's like she's finally grown up to the awesome heroine we always knew she was. She is still quite selfless and protective of her loved ones, but she is also smart and cunning when facing a new challenge. I loved to see her with Tod - they make an even better couple than I thought they would. They have chemistry, they care about each other, and they are cute and funny together. I feel happy with them - especially because Tod is always cracking up a joke.

I'm not sure how on Earth I'm supposed to comment the plot, because everything is literally a spoiler. I'll just say it was a very fun and exciting ride. I liked to watch all the gang together, with new additions (I loved to meet them) and finally some cooperation between the teens and the adults. It was interesting to see old foes back, up to who knows what, and try to figure out their endgame.

I can't say much about the ending either, but I'll say I was absolutely shocked and teary-eyed. Some characters don't make it to the end, some characters are left with their fate hanging in the balance, and some are left to deal with the final events of the book. This is the first time we're actually left hanging in this series... I think I'm in denial about the fact I have to wait about 9 months to read what's coming next.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Pure, Jennifer L. Armentrout


Opinião: De certa maneira, o primeiro livro, Half-Blood, é como um aquecimento: a autora lança as bases para o seu mundo, apresenta-nos os personagens, mas tudo está ainda pela rama e a acção ainda não começou verdadeiramente. Por isso, acabei por gostar muito mais deste. Pure amadurece a história e intensifica a acção. E afasta-se, felizmente, das ondas Vampire Academy que emanava no primeiro livro.

Neste livro, a Alex tem oportunidade de crescer um bocadinho. Gosto da Alex de "cabeça quente", mas acho que ela se precipita demasiado nalgumas situações. É pena que tenha de aprender com momentos mais trágicos, mas é daí que nascem os heróis, não é? Nesse aspecto a autora apoia-se na mitologia grega mais do que apenas como fonte de nomes e worldbuilding, mas também com a estrutura quase épica de algumas histórias (se é que isto faz sentido).

Diverti-me com os, er, desenvolvimentos amorosos deste livro, porque se há coisa que me irrita, ou me deixa indiferente à história, são triângulos amorosos, mas aqui a autora consegue fazê-lo funcionar e até fazer-me mudar de opinião. Gosto do Aiden, mas por vezes o arquétipo do "interesse amoroso inatingível" cansa-me, e aqui é uma dessas ocasiões. O Seth, por sua vez, cresceu na minha consideração, apesar de ainda o achar vagamente irritante por vezes. O feitio dele é... interessante, e gosto imenso de ver as cenas dele com a Alex.

O desenvolvimento da história, como disse, é um pouco mais maduro e focado, com alguns crescendos pelo meio e um grande clímax no final, que nos deixa um quase-cliffhanger que me deixou supercuriosa para ver para onde evoluirão as coisas agora.

P.S.: Quão fantástica é esta capa? Sou mesmo fã do que têm feito com esta série.

Páginas: 360

Editora: Spencer Hill Press

domingo, 15 de julho de 2012

Colecção Heróis Marvel #1 e #2: Homem-Aranha e X-Men

Já aqui tenho falado das saudades que algumas colecções de BD, distribuídas com jornais, me suscitam. (Sim, falo pela milionésima vez da série Clássicos da BD e Clássicos da BD - Série Ouro.) Por isso recebi com algum entusiasmo a notícia desta série, publicada numa parceria Público/Levoir. Gosto bastante de BD, e tenho um historial mais longo de leitura de BD americana com super-heróis, por isso a colecção vem cair que nem ginjas para me animar o Verão.

A edição, devo dizer, é fantástica. Começando pela capa dura de qualidade, cada edição traz uma pequena introdução e um índice exaustivo das histórias e respectivos autores. As páginas e impressão têm boa qualidade. Enfim, uma edição de sonho e por um preço de pechincha.

Homem-Aranha - Integral Frank Miller é, como o nome indica, um volume que acompanha algumas histórias do Homem-Aranha criadas por Frank Miller. Foi uma ideia interessante, lançarem a colecção e este volume em particular no dia em que o novo filme do super-herói estreava.

Em termos de história, os vários enredos perdem-se nos grandes arcos de história do Homem-Aranha, mas em termos de arte é interessante acompanhar o início da evolução de um artista que tem o seu lugar nos anais da história da BD. As minhas favoritas foram as duas histórias com o Demolidor, Em Terra de Cegos... e Das Cinzas às Cinzas! - é pena que não possamos ver a história final, que já não foi desenhada pelo Frank Miller, mas ao menos é-nos dada uma breve descrição do que acontece.

X-Men - Filhos do Átomo cobre a mini-série com o mesmo nome, acompanhada da primeira história de sempre dos super-heróis, que já conhecia. Gostei da arte, às vezes quase lembrando o estilo dos anos 60, às vezes bem moderna, mas bastante dinâmica, e cativou-me a interpretação da imagem dos personagens principais. (Se bem que quase não reconheci o Magneto, quase parecia um Wolverine.)

Adorei a história da mini-série, dá uma prequela interessante para a primeira história dos X-Men, sendo quase intemporal, apesar dos X-Men serem quase cinquentões. Foi bem giro seguir os cinco adolescentes que viriam a ser os X-Men originais, e vislumbrar o ambiente que terá rodeado a criação da equipa.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Changeling, Philippa Gregory

I'm submitting this book to the 2012 YA Historical Fiction Challenge hosted by YA Bliss.


My thoughts: Expectations are so hard to live up to. For starters, this book was wrongly marketed. The title, the description, even the excerpt printed in the back give off paranormal vibes, which couldn't be further from the truth. And on another note, Philippa Gregory is praised for her historical novels - her historical research and care with the details shows in the book, but there were fundamental weaknesses in the story.

I felt the story was dumbed down because it was for teens, which is so... not right. The story is too short to be read as true novel (it felt more like a novella), and the plot is simplistic. For example, Luca is an inquisitor, charged with the task of discovering the truth behind seemly unnatural events, and he faces two different mysteries throughout the story - but they were just too easy to guess.

Besides, I found it hard to connect with the characters. Many of them are just not well developed yet. I liked the quirks about Freize and Ishraq's personalities, and I liked that the thing between Luca and Isolde is slow-burning, instead of those annoying insta-loves - it feels true to the time the story is set in -, but I wanted to like all of them more than I actually did.

I enjoyed the historical setting - it shows why the author is considered the queen of historical romance - and the premise is pretty interesting, along with the promise of things yet to come, but this book just fell a bit short on what I expected it to be. I am willing to give the second book a try, but I hope it is better developed than this one.

Pages: 272

Publisher: Simon and Schuster UK

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Mansfield Park, Jane Austen


Opinião: Este era o único livro da Jane Austen que me faltava ler - tenho tido muita sorte com esta autora, em vários momentos da minha vida tenho tropeçado num ou outro livro dela e apanhei-os em momentos em que já tinha maturidade para apreciar certas nuances que os livros nos apresentam.

No caso deste, é talvez o mais controverso da autora, a par de Emma, ambos por apresentarem heroínas atípicas. Da Emma a autora chegou a dizer que ia criar uma heroína que ninguém além dela fosse gostar, ou seja, tornou-a propositadamente difícil de gostar - chego a atrever-me a dizer que a Jane se deve ter divertido à grande a criar uma menina rica armadona em boa do século XIX.

No caso da Fanny, há duas, ou até três, vertentes que afastam o leitor dela. A primeira é que nos outros romances austenianos temos heroínas cujo objectivo, mais ou menos explicitamente, é casar e alcançar a felicidade através dum bom casamento (se bem que têm conceitos diferentes deste termo). A Fanny, por outro lado, nunca considerou casar como um objectivo de vida, seja pela sua posição social em relação aos tios e às primas, seja porque o seu coração esteve desde sempre ocupado, e acho que ela nunca considerou que o desejo do seu coração se realizasse.

A segunda vertente, mais ou menos relacionada com a anterior, é que a Fanny tem um sentido fantástico de quem é e de onde pode ir ou quem pode ser. Todas as outras protagonistas de Austen debatem-se com o seu lugar no mundo e tentam perceber os limites que a vida e o mundo lhes impõem. Assim, a Fanny tem menos por onde evoluir como pessoa, e com a sua perspectiva mais calma, quase epicurista, da vida, acaba por parecer uma protagonista fraca.

Uma terceira vertente é que a Jane, vendo que não ia ter trabalho nenhum com a Fanny, dedicou-se a criar uma espécie de comédia de costumes, em que usa e abusa, muito mais que em qualquer livro dela, do comentário social. Diversas situações são-nos apresentadas, em que a autora aproveita para criticar comportamentos e atitudes, dando ao leitor a oportunidade de apreciar a moralidade delas. Isto é muito visível nalgumas personagens que contrastam, como Edmund e o seu pai contra a Maria e a Júlia, e a Mary e o Henry.

Resta-me apontar pequenas minudências em que reparei na leitura, mas isso pode ficar para outra (re)leitura. Gostava de ver agora algumas adaptações, para poder comparar agora que li o livro. Nunca vi a de 1999, e sinto que as pessoas são demasiado duras para com a de 2007, e por isso gostava de as (re)ver.

Título original: Mansfield Park (1814)

Páginas: 448

Editora: Book.It

Tradução: Mafalda Dias

Once Upon a Read-a-Thon - The Wrap-Up Post



Once Upon a Read-a-Thon

And another read-a-thon ends! It was fun, but I realized I did less reading than the last one, both because this was a 3-day RAT (instead of a 5-day one), and because weekdays are busy days for me, so there is less time available for reading.

Statistically speaking, I read:

As for my goals, I did quite well:
  • I read every day for at least an hour
  • I entered all the challenges but one (due to elegibility)
  • I updated  my progress every day

I did well, I think. I read quite a lot during these days, with the exception of Tuesday, which was a low day for me, even for non-RAT days. I guess that's because when I start a book (in this case Pure) it always takes me longer to get through the first 50-100 pages.

This was fun, and I'd like to thank the hosts of the RAT and of the mini-challenges. Thank you!

Below are my posts for the read-a-thon, both the starting post as well as the daily updates posts, which contain my progress and my answers to the mini challenges.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Once Upon a Read-a-Thon - Wednesday, July 11th

Pages: 228

Hours: 4 hours and 40 minutes

Books: Pure, Jennifer L. Armentrout - completed

Challenge: Anticipating hosted by Christy @ The Reader Bee
What is your most anticipated book for 2012?
(It can be an upcoming release, or one that's already been released.)
This one is easy:

I just ache to read this book! Laini Taylor really captivated me with her story, and I can't wait to read what's in store for Karou and Akiva.

Also, this one:

I really am anticipating the end of Riley and Beck's story. I loved this series and am glad Jana Oliver got to write a fourth book in the series. I expect it to be so exciting and emotional, and I am looking forward to it.

Match the 5 sets of Fictional Best Friends below.
Cassel
Emerson
Hermione
Jessica
Sam
Clary
Harry
Hope
Lily
Simon

Done! That was fun, though it required some hard thinking and some research to check whether some of my guesses were right.

Picture Puzzle #19

O Picture Puzzle é um jogo de imagens, que funciona como um meme e é postado todas as semanas à quarta-feira. Aproveito para vos convidar a juntar à diversão, tanto a tentar adivinhar como a fazer um post com puzzles da vossa autoria. Deixem as vossas hipóteses nos comentários.

Como funciona?
  • Escolher um livro;
  • Arranjar imagens que representem as palavras do título (geralmente uma imagem por palavra, ignorando partículas como ‘o/a’, ‘os/as’, ‘de’, ‘por’, ‘em’, etc.);
  • Fazer um post e convidar o pessoal a tentar adivinhar de que livro se trata;
  • Podem ser fornecidas pistas se estiver a ser muito difícil de acertar no título, mas usá-las ou não fica inteiramente ao critério do autor do puzzle;
  • Notem que as imagens não têm de representar as palavras do título no sentido literal.

E estamos de volta depois do curto intervalo... ufa, a quarta-feira passada foi de loucos - quando cheguei a casa já não tive tempo ou paciência para conjugar um post do PP. Peço desculpa pela interrupção.

Puzzle #1
Pista: título adulto em português.



Puzzle #2
Pista: título YA em português.



Divirtam-se!

terça-feira, 10 de julho de 2012

Once Upon a Read-a-Thon - Tuesday, June 10th

Pages: 64

Hours: 1 hour and 20 minutes

Books: Pure, Jennifer L. Armentrout

Challenge: Bookish Fight hosted by Rebecca @ Kindle Fever
As the story teller, I now want you to tell me which two characters are fighting and WHY! If you want to, you’re also more than welcome to guess the outcome. ;) It doesn’t have to be anything too detailed; we’re here to have fun!

Right now I'm really rooting to pit Alexandra "Alex" Andros from the Covenant books by Jennifer L. Armentrout against Rosemarie "Rose" Hathaway from the Vampire Academy series by Richelle Mead. They both are so kickass and stubborn the fight would be explosive! They are fighting because their stories are a bit similar, at least in the beginning, and they want to be unique, awesome girls by their own right. I don't dare guess the outcome, since they really are so strong and fantastic that it would be a close call!

Challenge: Foreign Authors hosted by Courtney @ Stiletto Storytime
Below in the comments simply share a foreign author whose work you adore. I personally am from the United States but we may have readers from all over so just make sure the author you share is from a country other than your own. Tell us why you like them. Are there any books by them in particular that you would recommend? How did you come across their work? The whole point is to share and allow us all to discover a new author that we might otherwise never have been exposed to... to literally open up a whole new world of books for one another.

I am going to choose Sarah Alderson. She is British, but currently lives in Bali, and is the author of Hunting Lila. I read this book for a challenge - I didn't expect to like it so much, and that really caught me off guard! Hunting Lila is about a girl, Lila, who finds out she has superpowers, and freaks out - so she runs to the only people she trusts - her brother Jack, and his best friend, Alex. Except they are part of secret team who tries to hunt people with powers, like Lila - and to complicate matters more, she has a huge crush on Alex since forever! The book is a mix of X-Men with car chases and road trips, and with a touch of romance. There were so many things that I liked about it that I was convinced Sarah Alderson is a auto-buy author for me. With just one book! She writes her books with a good sense of humor, she does action very well, but she is also capable of breaking your heart with the romance. Definitely an author to follow!

Before I Wake Mini-Reading Challenge

BIW Mini Challenge

I signed up for the Soul Screamers Reading Challenge last January, hoping that I would get to read the whole series, and completed it quite sucessfully, reading five full books, three novellas and two short stories. So I couldn't resist joining the Before I Wake mini-reading challenge, since I am dying to read this book. If I Die was a great book with a killer ending and Before I Wake is due to become another awesome book in this series.

The Before I Wake mini-reading challenge is hosted by the fantastically enthusiastic Rachel @ Fiktshun. The sign-up post is here, and the challenge runs from June 26th to August 1st.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Once Upon a Read-a-Thon - Monday, July 9th

So, here are my updates for the day.

Pages: 192 + 37 = 229

Hours: 2 hours

Books: Homem-Aranha - Integral Frank Miller - completed
Pure, Jennifer L. Armentrout

Challenge: 4 Questions hosted by Loretta @ Between The Pages
Sitting this one out. It's US only and I've only read one of the four books covered by the questions, so...

Challenge: Covers hosted by Bailey @ Stiletto Storytime
Question 1: What is your favorite cover that has been revealed this summer and why? Post a link or picture of the cover if you want.
Question 2: Do you rely on the cover to help you choose whether you want to read a book or not?

Question 1 - Well, I really love the US cover for Days of Blood and Starlight:


I've been slowly dying all year because I can't yet read this book. I loved the first one, Laini Taylor is a great writer, and the story was magnificent.

Question 2 - I don't exactly rely on the cover to help me choose books, but the way the cover is designed is a great way to ler me know what kind of genre the book is, and whether I might like to read it. So the cover is a great way to grab my attention, but ultimately what makes me decide for this book instead of that one would be the description and the book's reviews.