segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Livros Lidos em 2012

Janeiro
1 - Daimon, Jennifer L. Armentrout
2 - Em Chamas, Suzanne Collins
3 - Wicked Lovely - Frágil Eternidade, Melissa Marr
4 - A Revolta, Suzanne Collins
5 - Romancing Mr. Bridgerton, Julia Quinn
6 - Winter's Passage, Julie Kagawa
7 - Desires of the Dead, Kimberly Derting
8 - Passion, Lauren Kate 
9 - The Iron Daughter, Julie Kagawa
10 - My Soul to Lose, Rachel Vincent
11 - Bruxa de Elite, Kim Harrison
12 - To Sir Phillip, With Love, Julia Quinn
13 - My Soul to Take, Rachel Vincent

Fevereiro
14 - When He Was Wicked, Julia Quinn
15 - Os Homens que Odeiam as Mulheres, Stieg Larsson 
16 - Um Toque de Sangue, Charlaine Harris
17 - Soulless, Gail Carriger
18 - My Soul to Save, Rachel Vincent
19 - The Hunger Games Tribute Guide, Emily Seife
20 - As Mentiras de Locke Lamora, Scott Lynch
21 - O Diabo dos Anjos, L.C. Lavado
22 - The Hunger Games - The Official Illustrated Movie Companion, Kate Egan


Março
23 - Wings of the Wicked, Courtney Allison Moulton
24 - Forgiven, Jana Oliver
25 - A Million Suns, Beth Revis
26 - It's In His Kiss, Julia Quinn
27 - The Iron Duke, Meljean Brook
28 - On the Way to the Wedding, Julia Quinn
29 - A Cidade dos Anjos Caídos, Cassandra Clare
30 - Bourne, Lisa T. Bergren
31 - The World of the Hunger Games, Kate Egan

Interlúdio
Revista Bang! 12 - opinião


Abril
32 - My Soul to Keep, Rachel Vincent
33 - Embrace, Jessica Shirvington 
34 - The Last Echo, Kimberly Derting
35 - Reaper, Rachel Vincent
36 - Half-Blood, Jennifer L. Armentrout
37 - Beautiful Days, Anna Godbersen
38 - The Girl Who Was on Fire, antologia de ensaios editada por Leah Wilson
39 - O Segredo Mais Escuro, Gena Showalter
40 - The Strange Case of Finley Jayne, Kady Cross
41 - Unlocked, Courtney Milan

Interlúdio
Revista Banzai 0, 1, 2

Maio
42 - Golias, Scott Westerfeld
43 - My Soul to Steal, Rachel Vincent
44 - Insurgent, Veronica Roth
45 - Segredo de Prata, Patricia Briggs
46 - Abre-te Cérebro - E das Trevas se fez Luz, Manuela Vidal, Manuel Domingos, José Ribeiro Gonçalves
48 - Os Charutos do Faraó, Hergé
49 - O Caso Girassol, Hergé
- Fearless, Rachel Vincent
50 - Grave Mercy, Robin LaFevers
51 - O Grande Fosso, René Goscinny, Albert Uderzo
52 - Astérix e o Regresso dos Gauleses, René Goscinny, Albert Uderzo
53 - BRK, Filipe Pina, Filipe Andrade
- Niederwald, Rachel Vincent
54 - Persuasão, Jane Austen
55 - If I Die, Rachel Vincent

Junho
56 - Incarceron, Catherine Fisher
57 - Princess Forever, Meg Cabot
58 - Never to Sleep, Rachel Vincent
59 - Tributary, Lisa T. Bergren
60 - Adèle Blanc-Sec (#3 e #?), Jacques Tardi
61 - Valérian e Laureline (#19 e #21), Pierre Christin, Jean-Claude Mézières
62 - The Lady Most Likely, Julia Quinn, Connie Brockway, Eloisa James
63 - Grita, Laurie Halse Anderson
64 - Obsidian, Jennifer L. Armintrout
65 - Destino Adiado - Volume 1, Jean-Pierre Gibrat
66 - Destino Adiado - Volume 2, Jean-Pierre Gibrat
67 - A Estrela do Deserto - Volume 1, Stephen Desberg, Enrico Marini
68 - A Estrela do Deserto - Volume 2, Stephen Desberg, Enrico Marini
69 - The Other Countess, Eve Edwards
70 - Acácia - Ventos do Norte, David Anthony Durham
71 - Fifty Shades of Grey, E.L. James

Julho
72 - Mansfield Park, Jane Austen
73 - Changeling, Philippa Gregory
74 - Homem-Aranha - Integral Frank Miller
75 - Pure, Jennifer L. Armentrout
76 - X-Men - Filhos do Átomo
77 - Before I Wake, Rachel Vincent
78 - Sangue Ardente, Charlaine Harris
79 - Steampunk! - An Anthology of Fantastically Rich and Strange Stories, anthology edited by Kelly Link and Gavin J. Grant
80 - Inverno de Sombras, L.C. Lavado
81 - Capitão América - A Lenda Viva
82 - Thor - As Idades do Trovão
83 - Between the Lines, Jodi Picoult e Samantha van Leer
84 - Fallen in Love, Lauren Kate

Interlúdio
Revista Bang! 13 - opinião

Agosto
85 a 96 - opinião
- Ligue-me ao Céu - O Próximo!, Janry, Stuf
- Billy the Cat - Vida de Bichano, Stephen Desberg, Peral
- Maria Calafrio 1 - Chegou o Tempo das Papoilas, Eric Baptizat, Olivier Supiot
- Um Invulgar Anjo da Guarda, Denis-Pierre Filippi, Sandrine Revel
- O Boss Sou Eu, Philippe Bercovici, Zidrou
- Os Túnicas Azuis - Réquiem por um Azul, Raoul Cauvin, Willy Lambil
- Despertar - Pesadelos, Alfonso Azpiri
- Viagem com Quino e Mafalda, Quino
- Fol, Patrick Prugne
- Fadas e Ternos Autómatos, Téhy, Béatrice Tillier
- Âromm - Destino Nómada, Jorge Zentner, Ruben Pellejero
- Nomad - Memória Viva, Jean-David Morvan, Sylvain Savoia, Philippe Buchet, Jean-Jacques Yves
97 - Code Name Verity, Elizabeth Wein
98 - Foretold, Jana Oliver
99 - Havoc, Jeff Sampson
100 - Acácia - Presságios de Inverno, David Anthony Durham
101 - Losing Lila, Sarah Alderson
102 - Throne of Glass, Sarah J. Maas
103 - O Diabo do Rio, Patricia Briggs
104 - Homem-Aranha - A Morte dos Stacy, Stan Lee, Lee Weeks, Gerry Conway, Gil Kane
105 - Os Vingadores - Confiança Mundial, Geoff Johns, Kieron Dwyer, Ivan Reis
106 - Os Vingadores - Zona Vermelha, Geoff Johns, Gary Frank, Ivan Reis, Olivier Coipel
107 - Bruxa Endiabrada, Kim Harrison
108 - Emmi e Leo - A sétima onda, Daniel Glattauer
109 - Easy, Tammara Webber
110 - Hulk - Tempest Fugit, Peter David,  Lee Weeks
111 - Wolverine - Madripoor, Chris Claremont, John Buscema

Setembro
112 - O Livro dos Dons, Jenna Burtenshaw
113 - Na Sombra do Sonho, J.R. Ward
114 - Catching Suki, Sarah Alderson
115 - Acting Friends, Sophie McKenzie
116 - Among the Nameless Stars, Diana Peterfreund
117 - Stray, Rachel Vincent
118 - Tempting the Best Man, J. Lynn
119 - Anna and the French Kiss, Stephanie Perkins
120 - The World of Downton Abbey, Jessica Fellowes
121 - Justiceiro - Diários de Guerra, Carl Potts, Jim Lee
122 - X-Men - Graduação, Roy Thomas, Neil Adams
123 - Onyx, Jennifer L. Armentrout
124 - Stormdancer, Jay Kristoff
125 - Entice, Jessica Shirvington
126 - Guerras Secretas 1 - Heróis vs. Vilões, Jim Shooter, Mike Zeck, Bob Layton
127 - Guerras Secretas 2 - A Batalha Final, Jim Shooter, Mike Zeck, Bob Layton
128 - Mutts 2 - Cães e Gatos, Patrick McDonnell
129 - Os Piratas do Deserto, Fernando Santos Costa
130 - Chicken with Plums, Marjane Satrapi

Outubro
131 - A Rendição Mais Obscura, Gena Showalter
132 - Mutts 5 - Os Nossos Mutts, Patrick McDonnell
133 - Lips Touch: Three Times, Laini Taylor, Jim Di Bartolo
134 - Quarteto Fantástico - Em Busca de Galactus, Marv Wolfman, Keith Pollard, Sal Buscema, John Byrne
135 - Lola and the Boy Next Door, Stephanie Perkins
136 - Nick Fury - Agente da SHIELD, Stan Lee, Jack Kirby, Roy Thomas, Jim Steranko, John Buscema
137 - The Shadow Cats, Rae Carson
138 - Destroy Me, Tahereh Mafi
139 - Cursed, Jennifer L. Armentrout
140 - The Statistical Probability of Love at First Sight, Jennifer E. Smith
141 - A Cidade das Almas Perdidas, Cassandra Clare
142 - X-Men e Vingadores - A Dinastia de M, Brian Michael Bendis, Olivier Coipel
143 - X-Men - A Saga da Fénix Negra, Chris Claremont, John Byrne
144 - A Saga de Alex 9, Bruno Martins Soares

Novembro
145 - O Mundo Mágico de Tolkien, Edouard Kloczko, Krystal Camprubi
146 - Criaturas Fantásticas, Nathalie Dau, Krystal Camprubi
147 - O Graal e os Cavaleiros da Távola Redonda, Sarah Merczel, Krystal Camprubi, Delphine Gache, Isabelle Mandrou
148 - Anjo Sombrio, Cynthia Hand
149 - The Perks of Being a Wallflower, Stephen Chbosky
150 - Homem de Ferro - Extremis, Warren Ellis, Adi Granov
151 - Surfista Prateado - Parábola, Stan Lee, Moebius, John Buscema
152 - 1984, George Orwell
153 - The Vincent Boys, Abbi Glines
154 - Wolverine - Velho Logan, Mark Millar, Steve McNiven
155 - Days of Blood and Starlight, Laini Taylor
156 - The Twisted Tragedy of Natalie Stewart, Leanna Renee Hieber
157 - Deity, Jennifer L. Armentrout
158 - Lusitânia #1, Vários
159 - Almanaque Steampunk 2012, Vários

Dezembro
160 - Dr. Estranho - O Juramento, Brian K. Vaughan, Marcos Martin, Stan Lee, Steve Ditko
161 - Homem-Aranha - Reino, Kaare Andrews
162 - Trëma - antologia de textos, Vários
163 - Elixir, Jennifer L. Armentrout
164 - Demolidor - Renascido, Frank Miller, David Mazzucchelli
165 - O Hobbit, J.R.R. Tolkien
166 - Wolverine - Arma X, Barry Windsor-Smith
167 - Sophie & Carter, Chelsea Fine
168 - A Guerra dos Tronos vol. 1, George R.R. Martin, Daniel Abraham, Tommy Patterson
169 - Novos Vingadores - Guerra Civil, Mark Millar,
170 - Os Livros que Devoraram o Meu Pai, Afonso Cruz
171 - A Vida de Pi, Yann Martel
172 - Sangue Impetuoso, Charlaine Harris
173 - Cocó, Ranheta e Facada, Jerry Scott, Rick Kirkman
174 - O Hobbit, J.R.R. Tolkien, Chuck Dixon, Sean Deming, David Wenzel
175 - O Rapaz do Pijama às Riscas, John Boyne

domingo, 30 de dezembro de 2012

Uma imagem vale mil palavras: O Hobbit - Uma Viagem Inesperada (2012)

Não percebo nada do assunto de fazer filmes, mas li O Hobbit com este filme (bem, trilogia de filmes) em mente. Sabendo o que sabia sobre a adaptação, apercebi-me de que o tom e evolução do livro não encaixaria bem com o que estavam a tentar fazer com a adaptação. Confesso que me fez falta o tom aventureiro e descomplicado do livro, mas como fã dos primeiros filmes, o tom mais épico não me desagrada. Compreendo a opção por este. Não tenho de gostar, mas como disse também não me desagrada.

Podia ser um filme mais curto. Creio que engonha um bocado em certas alturas, o que será aborrecido para quem não está tão familiarizado com a trilogia de O Senhor dos Anéis. (Sei que a minha mãe achou algumas partes enfadonhas.) Até eu me senti algo saturada a certa altura com o quão longo o filme é, e eu sou aquela maluquinha que gosta de ver as versões longas, até de A Irmandade do Anel.

No entanto, ver o filme foi um pouco como voltar a casa. Percorrer paisagens já exploradas. Matar saudades de personagens. O Elrond estava tão... feliz. Foi mesmo bom voltar a ver o Shire, e o Frodo e o Bilbo no momento em que A Irmandade do Anel começa (mais ou menos). Nem reconheci o Ian Holm, parecia demasiado novo para o que eu me lembrava.

Acho que prefiro os anões como são apresentados no filme. No livro eram demasiado resmungões e parecia que nunca faziam nada para se safar, era sempre o Bilbo a fazer as coisas. Eram muitos, e não decorei o par nome+cara para todos, mas consegui apanhar alguns. E eu tinha razão, o Richard Armitage tem demasiado carisma para ser o resmungão velhote do Thorin. A sua versão de Thorin ainda é ligeiramente resmungão, mas também um herói trágico e príncipe sem casa. Um pouco a tender para o Aragorn.

A única coisa que lamento neste upgrade dos anões é a aparente diminuição da importância do Bilbo. No livro esta é claramente a história do Bilbo, mas aqui ele e os anões partilham o foco, o que narrativamente é um bocado pesado e desequilibrado. A simplicidade e a qualidade heróica do Bilbo foram as coisas que mais me agradou no livro, e aqui estão abafadas. E o Martin Freeman é perfeito para o papel, com os maneirismos e expressões que empresta ao Bilbo, bem que merece um grande destaque.

Oh, aquela cena com o Gollum! Adorei. Perfeita, fiel ao livro. O Andy Serkis estava fantástico nesta cena, o seu Gollum mereceu-me compaixão como nunca. O jogo de adivinhas deu-me um arrepiozinho na espinha pelo comportamento do Gollum. "If Baggins loses we eats it whole!" - ri-me tanto com esta, especialmente com o ar supersério com que o Bilbo lhe responde "Fair enough."

Entre as adições, gostei bastante do Radagast. Não sei do que estava à espera, já que ele aparece um bocadinho é na trilogia do anel, e não apareceu nos filmes correspondentes, mas agradou-me a sua personalidade mais ligada à natureza, com a cara meio coberta de líquenes como se estivesse parado muito tempo como uma árvore, e com o seu cuidado com o porco-espinho. (Achei o porco-espinho mesmo fofinho.)

Quanto à legendagem, céus. Estou com vontade de desejar um fim terrível ao palerma responsável pela tradução/legendas. Põem-me Eriador no lugar de Eriador Erebor, traduzem a alcunha do Azog (Defiler, acho eu) por gnomo, dão uma tradução a Dol Guldur (o nome devia ter ficado igual) que se me apagou da memória (ainda bem), e houve por ali umas trocas e baldrocas entre Orc e Goblin/Gnomo - mas aí creio que nem é culpa do tradutor. No filme usa-se ambos os termos como permutáveis, mas deviam ter-se ficado por um deles, para evitar confusão. O Tolkien usa apenas goblin n'O Hobbit.

Foi uma visualização dúbia, acho eu. Gosto de estar de volta à Terra Média, mas toda esta coisa do tom mais épico e da divisão em três filmes deixa-me um pouco desconsolada e cheira-me a mais do mesmo e a uma maneira de fazerem mais dinheiro sem arriscarem nada, porque já sabem que a combinação Tolkien+fantasia+épico vende. (Quase que desejo que o Guillermo del Toro tivesse ficado para realizar, estava curiosa para ver o seu trabalho aqui, gostei do que vi do Hellboy...) O filme tem os seus pontos altos, mas é excessivamente longo e o ritmo não ajuda. Espero que resolvam isto no filme seguinte. E mesmo assim, o meu lado fangirl adorou cada minuto de filme. Viu as falhas, mas adorou. *facepalm*

Avaliando os meus objectivos literários de 2012

Tenho uma confissão a fazer: no início do ano, alinhavei uma espécie de resoluções ou objectivos literários. Coisas que, em termos de livros, gostava de fazer. O problema é, por alguma razão no início de Janeiro fui adiando o post, e quando dei por mim já tinham passado dois meses e não fazia sentido publicar o texto. O post ficou nos rascunhos, no entanto, este tempo todo. E agora que o ano termina, achei que seria interessante rever esses objectivos e comentar.

Continuar/terminar séries que estão a meio: como aquelas que comecei com os desafios em que participei em 2011, e muitas outras que já estou a seguir em português ou inglês. Dar algum peso a este objectivo.
Segundo as minhas estimativas, os segundos (e seguintes) livros de séries tiveram um peso de mais de 50% nas minhas leituras. Li 2 ou mais livros de 21 sagas/colecções diferentes, terminei o último livro de 4 outras, e li 1 livro de mais 28 sagas/colecções. Considero-o cumprido. Gostaria de continuar a explorá-lo.

Trabalhar em abater a pilha TBR (To Be Read). Mas trabalhar mesmo. (Vai ser o mais difícil de fazer.) Maneiras de o fazer - bem, o mais óbvio é não comprar mais livros do que posso ler, e comprar pouco.
FAIL. Yup, difícil. Muito difícil. I'm working on it. Falhei em grande neste. Mas pelo menos não aumentei a pilha. Muito.

Começar séries cujos primeiros livros já tenho em casa: como Bitten, da Kelley Armstrong; Guilty Pleasures, da Laurell K. Hamilton; Tithe, da Holly Black; Soulless, da Gail Carriger; ou Graceling, da Kristin Cashore.
...pois. Meio cumprido, acho. É mais 20%, já que só li o Soulless. Shame on me.

Criar desafios pessoais para manter as coisas interessantes: fazer um read-a-thon, mesmo que sozinha, numa altura em que tenha bastante tempo para isso; agrupar os livros por temas ou géneros; ler x livros ou audiolivros ou seja o que for num certo período de tempo.
Ei, participei em 4 read-a-thons, quando finalmente me decidi a isso. Sobre os desafios pessoais, já falei disso aqui.

Explorar autores que já li, e gostava de conhecer melhor: exemplos mais prementes - Rachel Vincent, Karen Marie Moning, Robin McKinley, Laini Taylor.
Foi metade cumprido. Li quase tudo o que havia da Rachel Vincent e da Laini Taylor. Houveram outros autores, não listados aqui, que gostaria de ter explorado e não fiz, e outros que também não estão aqui e dos quais consegui ler mais um pouco.

Explorar certos autores/séries/livros bem conhecidos, daqueles que dá vergonha não ter lido, e também aqueles que me suscitam muita curiosidade - Halfway to the Grave, da Jeaniene Frost; Dresden Files, do Jim Butcher; Shiver, da Maggie Stiefvater; Nightshade, da Andrea Cremer; Pretty Little Liars, da Sara Shepard; Private, da Kate Brian; Gossip Girl, da Cecily von Ziegzar; Nevermore, da Kelly Creagh; Anna and the French Kiss, da Stephanie Perkins. Listas como a Book Blogger Recommendations: The List 2011 (e as mais antigas do blogue Reading with Tequilla) são uma óptima fonte. E, sim, tenho consciência que este objectivo cancela o da TBR. Talvez seja melhor deixá-lo para 2013.
... Só para dar um exemplo. Bem, se é para diminuir a pilha TBR e das séries, não posso explorar muito livros e autores novos. (A não ser que sejam livros que já há cá por casa.) Por isso, ainda bem que não enveredei por este objectivo. E o pior é que esta lista não tem fim. Séries que gostava muito, mesmo muito, de explorar, tenho listadas em duas páginas do meu caderno A5. Bem, para não me sentir completamente mal, li daqui o Anna and the French Kiss, da Stephanie Perkins, e o seguinte dela.

Expandir os meus horizontes: já fiz isto um pouco com o romance histórico e a Julia Quinn, e com todos os livros YA que li desde que comecei o blogue (eu era uma viciada em fantasia antes disso - ainda sou, mas mais moderadmente); gostaria de experimentar outras coisas
Voltei à BD, o que consideraria reexpandir os meus horizontes. E li alguns contemporâneos YA, que creio que também encaixariam nesta descrição.

Ganhar paciência: seja a esperar por encomendas, seja por livros que "nunca mais" são publicados em português, seja por edições em inglês, que geralmente levam um ano a ser publicadas (ou mais, se esperar pelo paperback).
Ah, boa sorte com esta. A paciência não é uma virtude minha. Acabei por desistir de seguir uma ou outra série em português. Com outras séries resignei-me, o que quer dizer que quando o livro sair também não vou a correr comprá-lo, porque a espera me matou uma boa parte da vontade de ler a série. Editoras de Portugal, deviam tratar melhor os vossos leitores. A esperar pelo correio é o mesmo de sempre, fico irrequieta, quando estou à espera duma encomenda vou à caixa de correio todos os dias ver se há novidades. Bem, tenho uma recém-encontrada atitude zen acerca de esperar um ano por um livro. Farto-me de queixar, é verdade, mas é mais da boca para fora. Não me importo de esperar que o autor leve o tempo que precisar, se o resultado final for muito melhor do que cuspir o livro cá para fora a toda a pressa (*cof*A Cidade dos Anjos Caídos*cof*).

Habituar-me a escrever com o Acordo Ortográfico sem precisar de um corrector (corretor) ortográfico nem de um livrinho a acompanhar o que escrevo: independentemente do que ache ou deixe de achar do AO, este vai entrar em vigor, por isso já vai sendo hora de me habituar, já que afecta o que escrevo aqui no blogue.
Ah, boa sorte com esta. Há uma coisa ou outra que me aborrece neste Acordo Ortográfico, e escreva como eu escrever as pessoas vão perceber. (A sério. Consultei um documento oficial sobre uma pessoa de família no outro dia, com 100 anos, e apesar da ortografia percebi tudinho. O que me deu trabalho foi a caligrafia da pessoa que escreveu, não a forma como as palavras estavam escritas. Mas eu às vezes não percebo a minha própria letra.) Fiz realmente um esforço para escrever de acordo com o Acordo para um relatório e uma monografia, porque nas palavras dum professor meu "são documentos oficiais e os documentos oficiais a partir de 2012 devem usar o AO". Mas de resto não há imperativo nenhum para o aplicar.


Dar uma volta às minhas estantes: seja para registar livros no GR, seja para trocar alguns com a minha irmã, seja para dar/vender/trocar.
Dei alguns livros à minha irmã, ofereci alguns, vendi um ou outro. Falta adicionar aqueles que tenho nas prateleiras físicas e que ainda não estão nas prateleiras virtuais do Goodreads.

E pronto. Esta é a razão porque as resoluções de Ano Novo não funcionam comigo. Sou péssima a fazer planos a médio/longo prazo. Agora vou ali para o canto de castigo. xD

sábado, 29 de dezembro de 2012

Os meus desafios de leitura de 2012

Desafios. Parecem coisas restritivas, o que não encaixa com a minha personalidade de leitora - sou uma espécie de nómada, pego no que me apetece, leio viajo para onde me apetece. Mas se não exagerar na adesão aos desafios, até me põem a ler mais, e algumas coisas diferentes. Puseram-me a ler YA, por exemplo, através do desafio dos autores YA/MG debutantes em 2011, ou históricos, cortesia de um desafio (challenge) semelhante para YA histórico.

Funcionam muito melhor que resoluções de ano novo, por exemplo. (A propósito disso, tenho uma história engraçada sobre umas resoluções que fiz o ano passado, talvez fale mais tarde disso.) As resoluções são feitas no início do ano, mas longe da vista, longe do coração, e acabam por não funcionar bem para mim.

Este post serve então para avaliar alguns desafios a que me propus durante o ano, internacionais ou não, ou até desafios pessoais. Nos anos anteriores costumo mencionar os meus desafios pessoais num post de retrospectiva, mas desta vez já são tantos que, bem, merecem o seu próprio post, e juntei-os com o balanço dos desafios "oficiais".

No Book Bingo fiz 4 linhas, e 20 casas, e só não preenchi tudo como tencionava porque a certa altura tive dificuldade em fazer corresponder os géneros que faltavam com o que costumo ler. Preguiça minha, confesso. Podia ter procurado ler livros que correspondessem aos géneros que me faltavam. Mas lá está, sou uma leitora "de disposições" e tenho de estar na disposição certa para ler um livro, especialmente de géneros menos explorados. Estou com vontade de repetir, para ver se para o ano consigo ver o cartão todo preenchido.

O desafio da série Soul Screamers da Rachel Vincent correu super bem, a organizadora era super empenhada, muito dinamizadora (ao contrário dos exemplos que vou dar a seguir) e os livros são bem bons, foi fantástico ler uma série quase toda de seguida. E ganhei dois livros da autora, um deles assinado, o que foi fabuloso.

Os desafios do Steampunk e do YA Histórico podiam ter corrido melhor. No Steampunk não li nem metade do que estava na minha lista inicial (ou seja, os livros ainda estão na lista dos por ler), mas li mais do que aquilo a que me propus (li 7 livros, propus-me a ler 6). No YA Histórico não cheguei ao nível que queria de 10 livros (li 9, ou prevejo ler 9, falta-me um que creio que vou acabar antes do fim do ano). Desmotivei-me. Um acompanhamento do organizador do desafio acaba por ser motivador, e em ambos os casos, as pessoas que organizavam não fizeram muito por isso.

No primeiro caso havia apenas uma página para deixar a ligação das opiniões ao longo do ano, e agora no fim do ano fui deixar a ligação do post de término e nem isso consegui fazer, aquilo não estava a funcionar. No segundo, a pessoa costumava, o ano passado, deixar um post para submetermos as opiniões, que era ao mesmo tempo um giveaway. Mas eu passo bem sem o giveaway, agora a pessoa nem dar a sensação de se lembrar ao longo do ano de ser o host do desafio... já o ano passado também se desleixaram para o fim, este ano foi durante quase todo o ano.

Resultado: não creio que me vá inscrever mais em desafios internacionais. (Mas não digo "desta água nunca beberei".) Posso criar desafios pessoais subordinados a estes géneros, à semelhança do que fiz com os de que vou falar a seguir, mas neste momento não tenho muita vontade de voltar a meter-me nestes challenges.

Desafios pessoais
  • Tencionava ler ouvir audiolivros, não consegui. Acho que fiquei traumatizada com a última experiência, no fim do ano passado, em que desisti do livro porque a narradora era demasiado queixinhas. 
  • A BD correu-me muito bem, ando há uns anos para voltar a ler mais BD e este ano li mais de 50 livros. Ajudou muito para o número a colecção Heróis Marvel (25 livros), e os livros baratinhos que encontrei na Feira do Livro. Foi bom matar saudades de um género que me interessou na adolescência, e agora que penso nisso, na infância. Acho que volto a ele ciclicamente.
  • Clássicos não li muitos (uns 4). Andei com a atenção noutras coisas, e acabei por não espreitar alguns que tenho cá por casa.
  • Já os livros em inglês foram quase metade das minhas leituras (quase 80). Podiam até ser mais. Ler em inglês aumentou a minha desenvoltura com a língua, e permitiu que os meus conhecimentos não estagnassem. Vale a pena continuar a apostar.
  • Contos... li uma ou outra antologia. Apostei mais nos contos e novelas do que nos anos anteriores. Não foi nada mau. O meu ficheiro Excel diz-me que li 4 antologias e 17 contos/novelas.
  • Não ficção -  não li nada. Não sei, não é o meu tipo, e é raro ler neste género, gosto muito mais de me perder nos mundos criados pelos outros.
  • Autores de outras nacionalidades/portugueses: não foi mau, o número de livros dos portugueses foi mais ou menos o mesmo dos outros anos (li 10 livros), e o número de livros dos autores de outras nacionalidades é grande por causa da BD que li, que tinha muitos autores franco-belgas (foram 27 ao todo).
Agora dois desafios que me deram muito gozo criar, quando os outros (Steampunk e YA Histórico) me falharam. A meio do ano, li dois ou três livros que me inspiraram a querer ler nesses géneros: YA Contemporâneo, e YA Fantasia Épica. Foi bom voltar a apaixonar-me por géneros que já explorei no passado. Com o primeiro contactei mais com Os Diários da Princesa e outros livros da Meg Cabot, mas, baseando-me na experiência deste ano, acredito que tem tanta coisa deliciosa para explorar. A fantasia épica, por sua vez, foi o que me lançou no género fantástico, e por isso tenho-lhe um apreço especial. Diria que ambos os desafios correram bem, tendo em conta que os "inventei" a dois terços do ano (li 8 contemporâneos e 5 épicos).

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Rapidamente: A Saga de Alex 9, The Vincent Boys, Sophie & Carter

A Saga de Alex 9, Bruno Martins Soares
Shame on me, li este livro há algum tempo e para uma leitura conjunta, mas não tomei nota de nada concreto no fim, só os comentários das várias fases. Vai ser um comentário curto.

Gostei deste livro/omnibus/saga por vários aspectos. A combinação de um mundo futurista, o nosso sistema solar, com um mundo de inspiração medieval, o mundo de Brodom. Como o melhor de dois mundos, ficção científica e fantasia épica. A personagem principal, Alex 9, agradou-me por ser uma personagem forte, corajosa e esforçada, sem ter de pedir desculpas por o ser. E gostei de acompanhar a família que se formou com a Alex, o Jik e o Dael. (E dos resmungões tremendos que estes últimos dois eram...)

As descrições das batalhas puxaram mesmo por mim, especialmente porque algumas estavam acompanhadas por um esquema. Geralmente aborrecem-me de norte, porque nunca percebo o que está a acontecer, mas aqui fiquei imersa nas mesmas. Gostei do modo como a história foi evoluindo, os mistérios revelados a pouco e pouco, e que iam lançando mais perguntas. A mitologia e o worldbuilding cativaram-me e interessaram-me. E aquele fim? Está mesmo a pedir mais uma história.

The Vincent Boys, Abbi Gilnes
Oh, é uma pequena história divertida e até interessante sobre lutar contra as expectativas dos outros, particularmente numa cidade pequena, onde todos se conhecem e as coscuvilheiras comentam tudo. Mas podia ter sido muito melhor, ter explorado muito mais este ângulo e duma maneira mais satisfatória. Parecia que a autora estava a tentar explorar mais o ângulo de choque da traição. A história é mais curta e mais pobre por causa disso.

A escrita precisa de melhorar muito (os personagens, por exemplo, pareceram-me pouco desenvolvidos). É claro que a autora está apenas a ser publicada por uma editora convencional porque já teve algum êxito na auto-publicação. Um autor que levasse este manuscrito a um editor convencional levava uma tampa de todo o tamanho. Mas agora é moda pegar em coisas que tiveram um sucesso marginal na auto-publicação e publicá-las sem editá-las de modo a se tornarem melhores histórias...

Sophie & Carter, Chelsea Fine
A única coisa em que esta história peca é no ser curta. Adorava ler mais qualquer coisa com a Sophie e o Carter. A relação deles é tão doce e fofa, emocional e baseada no respeito e entreajuda. As suas vidas têm sido horríveis, mas eles esforçaram-se para melhorá-las, para nunca desistir e para cuidar dos seus. São miúdos mais responsáveis aos 18 anos que muitos com mais uns anos em cima, e a sua dedicação aos seus e ao outro é memorável. A sério, adorava mesmo que isto fosse mais longo, ou que houvesse mais um livro com estes miúdos. Emocionou-me mesmo, mesmo sendo uma história tão curta.

Uma imagem vale mil palavras: Entrelaçados (2010)

Bem, de vez em quando a Disney acerta em cheio. Conseguiram voltar aos contos de fadas, adaptar uma história de modo a não parecer completamente ridícula (hoje em dia é difícil adaptar contos de fadas, por causa de alguns pormenores datados, ou sem vir algum palerma a queixar-se da violência a que expõem as criancinhas), incluir pequenos pormenores que são fiéis à história original e fazer uma história verdadeiramente divertida e adorável.


Gostei mesmo da Rapunzel, porque tinha uma personalidade bem animada e porque apesar de ter vivido numa torre toda a vida, era uma miúda que se sabia defender (frigideiras como armas de defesa pessoal! o Lucivar aprovaria... MUITO) e ainda melhor, creio que em grande parte é sempre ela a safar-se a ela e ao Flynn dos sarilhos em que eles se metem. Ingénua não é igual a indefesa, e ainda bem que fazem a distinção. O cabelo dela era quase um personagem por si próprio, achei curiosas as suas "propriedades", mas achei que a Rapunzel até ficava melhor com o novo look do final. Se a Disney fizesse uma boneca da Rapunzel com esse look eu compraria, porque estava mesmo gira. Mas tecnicamente esse look é um spoiler para o fim, por isso acho que não tenho sorte.

O Flynn acaba por ser um par bem interessante e divertido para a Rapunzel, especialmente porque aquela lábia toda não lhe serve para nada com ela. Diverti-me imenso com a cena em que ele lhe lança o "olhar" e aquilo cai em saco roto. Só estou a ver é algumas complicações burocráticas com todos aqueles roubos que ele fazia, ou a rainha a ter uma coisinha má quando a Rapunzel o levasse a casa para o apresentar aos pais. Mas o Flynn partilha do amor por frigideiras da Rapunzel (e do Lucivar), o que o faz subir muitos pontos na minha consideração. E dou-lhe ainda mais uns pontos só por aquela cena muito breve em que ele e a Rapunzel estão rodeados de livros.


Adorei o Pascal, o camaleão, que não diz uma única palavra durante o filme, e consegue ser muito mais expressivo que certas pessoas. *cof-Kristen-Stewart-cof* O Maximus, o cavalo farejador, também estava engraçado, mas faltou-lhe ali qualquer coisa. E devo dizer que no início torci o nariz a ter um conto de fadas da Disney com este tipo de animação, mas depois de ver A Princesa e o Sapo, e ver este, venha o novo tipo de animação. O ar do filme estava fantástico no geral, e o cabelo da Rapunzel estava fabuloso, em particular (se bem que carregar aquilo tudo para trás e para a frente é obra... e quando o cabelo fica emaranhado? o horror...).

Enfim, todos os elogios que eu fiz ali em cima à Disney podem cair em saco roto. Acabei de descobrir que eles estão a fazer um filme chamado Frozen, que é "vagamente baseado" na história The Snow Queen, que é só assim um dos meus contos favoritos, porque inverte o paradigma e tem a rapariga, a Greta, a salvar o rapaz, o Kay. Mas as descrições que vejo por aí do Frozen parecem não ter nada a ver com a história original (daí o "vagamente baseado"). *facepalm* Sou capaz de ter um AVC se eles estragarem isto.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Almanaque Steampunk

Oh, isto está tão giro, dei por mim a dizer "já acabou?" no fim... Tem um conjunto engraçado de artigos e contos, subordinados ao tema steampunk e com uma certa contextualização no cenário português. Os anúncios estão mesmo engraçados e bem elaborados, muito convincentes, e adorei ler sobre as invenções fictícias. O calendário estava apropriado ao tema, se bem que um pouco repetitivo. Nunca li um do género por isso não sei se é o objectivo. O horóscopo, por sua vez, estava hilariante.

O artigo inicial sobre steampunk faz um bom trabalho a descrever o género, mas faltou-lhe um bocadinho de ligação entre os temas. Já o Décimo Nono Teste de Competência Robótica - Escrita Criativa é tão divertido nas observações que o autómato faz. Assim como a Carta Anónima, a manifestar-se contra esta mesma publicação.

As várias Crónicas Sociais e Notícias conseguem combinar as cusquices à Lady Whistledown (da série Bridgertons da Julia Quinn) e os eventos "correntes", com pequenos toques de steampunk. Os jogos eram apropriadamente temáticos, mas fizeram-me falta as soluções das palavras cruzadas. E (sei que isto é uma picuinhice) achei as palavras das palavras cruzadas demasiado separadas, e as da sopa de letras demasiado juntas, se é que isto faz sentido.

Gostei da ligação entre artigos do Almanaque, como o artigo sobre o dia na vida do Intrépido Teófilo e a crítica literária a um dos seus livros, ou a notícia da explosão duma fábrica com um dos contos, Coração Atómico. Todos os 3 contos me tocaram de algum modo, mas o Colombo partiu-me o coração. Tão triste.

Uma imagem vale mil palavras: Como Treinares o Teu Dragão (2010)

Ainda bem que este filme também foi vagamente baseado num livro, porque estava mesmo com vontade de falar dele. E ainda bem que no Natal há uma doidice qualquer de passarem os filmes fixes que não passam no resto do ano (se bem que eu preferia que os dividissem pelo resto do ano, em vez de fazerem figura de parvos e gastarem as coisas boas todas no Natal), porque este filme foi tão fofo.

Tenho de falar primeiro no dragão, o Desdentado (Toothless), cujo nome é totalmente hilariante por alguma razão. Acertaram fabulosamente ao dar-lhe aparência, características e reacções felinas, porque ao vê-lo lembrei-me imenso do meu gato. A sério, adoro este gato com asas de morcego (até há uma cena em que ele se pendura duma árvore como um). O laço que se cria entre ele e o Hiccup é bem cativante, e dei por mim a torcer por eles, e por poderem ser amigos num mundo em que os Vikings e os Dragões são inimigos.

A premissa do filme parece tão simples, com um feudo entre dragões e vikings, mas as mensagens passadas são tão bonitas. Que podemos ser o que quisermos, não o que esperam de nós. Que a amizade é um laço muito forte, e que não tem preconceito. Dei por mim completamente absorvida na história e ocasionalmente emocionada.

Visualmente o filme está fantástico, adoro as cores tão vivas e a aparência dos dragões. A dobragem está gira, os nossos artistas de dobragem são bons, mas gostava de ter visto na dobragem original, por causa dos sotaques do Gerard Butler e do Craig Ferguson e da voz fininha do Jay Baruchel.

Os personagens secundários não são de cartão, felizmente, e têm todos um bocadinho de personalidade. Gostei imenso da Astrid, porque era uma miúda dura sem parecer ridícula, e era esperta, descobrindo o que o Hiccup andava a fazer e picando-o lá no fim. Os outros miúdos Vikings também compunham um grupo bem engraçado. Gostei imenso do pai do Hiccup e do ferreiro.

E o fim foi tão giro e emocional. Ainda bem que se arriscaram com aquele pormenor, porque deu significado à evolução da história (com guerra vem sacrifício), e ligou o Hiccup e o Desdentado.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Um sorteio de Natal

Pois bem, ao comprar alguns livros da colecção de clássicos da Civilização, estes vinham com oferta, e sendo assim vieram parar-me às mãos dois exemplares extra de Contos de Natal, de Charles Dickens, que contém as histórias O Grilo da Lareira, Os Carrilhões, e Cântico de Natal - esse conto icónico que já foi adaptado até à exaustão em filmes ou episódios de séries de TV (o Dickens nem sabia o monstro que estava a criar), e que todos os Natais voltam para nos assombrar.

O resultado é que duas almas podem candidatar-se a ser assombradas por um exemplar cada uma. Já muitos devem ter o livro ou até tê-lo lido, mas como chamariz posso dizer que esta edição é bem bonita, de capa dura e com os efeitos prateados que podem ver na fotografia. Quanto ao conteúdo, não me posso pronunciar muito, li o Cântico de Natal há tanto tempo que os detalhes de que me lembro são os que aparecem nos supracitados filmes e episódios de séries de TV, mas é uma história engraçada e intemporal, parece-me que vale a pena ler ou reler, mesmo que já se conheça a história por alto.

Não há requisitos de seguidores e etc. a cumprir, não vou obrigar ninguém a seguir-me em troca de um livro, mas é claro que agradeço se o quiserem fazer. A única coisa que vos peço é nome completo, e-mail de contacto e responder a uma pergunta cuja resposta até está neste post, só assim por acaso. Algumas indicações sobre o sorteio:

  • Termina às 23:59 de Terça-feira, dia 1 de Janeiro de 2013.
  • Aberto a residentes em Portugal Continental e Ilhas.
  • Uma entrada por pessoa e e-mail.
  • Entradas fraudulentas serão excluídas, assim como entradas incorrectas ou incompletas.
  • Os vencedores serão sorteados aleatoriamente de entre as entradas válidas.
  • Os vencedores serão contactados por e-mail, tendo 72 horas após o meu contacto para responder, e anunciados aqui no blogue.
  • Não me posso responsabilizar por livros danificados ou extraviados pelos CTT.

* sorteio fechado *

Picture Puzzle #33

O Picture Puzzle é um jogo de imagens, que funciona como um meme e é postado todas as semanas à quarta-feira. Aproveito para vos convidar a juntar à diversão, tanto a tentar adivinhar como a fazer um post com puzzles da vossa autoria. Deixem as vossas hipóteses nos comentários, e se quiserem experimentar mais alguns puzzles, consultem a rubrica nos seguintes blogues: A Cup Of Coffee & A Book.

Como funciona?
  • Escolher um livro;
  • Arranjar imagens que representem as palavras do título (geralmente uma imagem por palavra, ignorando partículas como ‘o/a’, ‘os/as’, ‘de’, ‘por’, ‘em’, etc.);
  • Fazer um post e convidar o pessoal a tentar adivinhar de que livro se trata;
  • Podem ser fornecidas pistas se estiver a ser muito difícil de acertar no título, mas usá-las ou não fica inteiramente ao critério do autor do puzzle;
  • Notem que as imagens não têm de representar as palavras do título no sentido literal.

Para o primeiro puzzle, decidi fazer uma coisa um pouco diferente... alguma vez fizeram aqueles puzzles pictóricos em que às palavras que as imagens representam se retiram sílabas, e no fim as sílabas que sobram formam uma palavra? Era meu objectivo criar uma coisa semelhante quando criei o puzzle 1.

Puzzle #1
Pista: título adulto em português.

Puzzle #2
Pista: título adulto em português.

Divirtam-se!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Feliz Natal!

À esquerda: a mana da p7 tenta fazer do gato uma rena. À direita: a rena-gato revolta-se. Apesar de tudo, a rena-gato conseguiu reunir forças depois deste grande tormento para vos desejar...


Feliz Natal!

Espero que tenham recebido livrinhos no sapatinho.
E que possam passar esta época com os vossos.