quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Colecção Heróis Marvel Série II #1-2

X-Men  e Vingadores - Dinastia de M, Brian Michael Bendis, Olivier Coipel
Realidade alternativa, em que os super-heróis vivem uma realidade tirada dos seus sonhos e desejos, e em que os mutantes dominam. Curioso. Gostei. Alguns dos destinos dos personagens são mais óbvios, outros mais subtis, outros ainda são tristes. O Peter Parker tem a sua Gwen viva, é casado com ela e tem um filho. (A Mary Jane é uma superestrela.) O Steve Rogers nunca entrou no programa do supersoldado e agora é um velhote reformado e retirado do exército. Os pequenos pormenores fazem a diferença, e aqui com estes os autores conseguem pintar um quadro maior.

Quanto à Feiticeira Escarlate, bem, nunca li nada com ela, mas quanto eu a odeio... Só de ler um monte de histórias pós-Dinastia de M, com toda a gente a falar da Wanda ser responsável pela diminuição drástica do número de mutantes, bla bla bla. Que família de loucos, mesmo. O Magneto conseguiu dar mesmo cabo dos filhos. Uma virou psicopata, o outro está sempre metido mesmo no meio dos sarilhos que origina.

Apresenta algumas ideias interessantes, particularmente quando os heróis discutem se deviam fazer alguma coisa para reverter esta realidade alternativa. Ou quando estão preparados para fazer tudo contra o Magneto pela extrema manipulação das suas vidas. Vemos um bocadinho dos resultados das acções da Wanda, e algumas repercussões são francamente intimidantes.

X-Men - A Saga da Fénix Negra, Chris Claremont, John Byrne
Sagas controversas e muito (re)conhecidas, as da Fénix e da Fénix Negra. Já tinha podido ler os eventos que levaram a Jean Grey a tornar-se na Fénix; faltava esta segunda parte, da Fénix Negra. Gostava de espreitar as histórias pelo meio, para ver como a Jean lidava com este poder e se havia pistas para os acontecimentos desta saga.

É um pouco assustador, ver aquilo em que a Jean se torna, e o fim que teve é absolutamente justificado pelas acções da entidade Jean/Fénix. Tanto poder pede uma responsabilidade impossível. A Jean acaba por ser uma personagem trágica e sacrificada, sempre dominada pela extensão dos seus poderes. A sua manipulação pelo Mestre Mental, tornando-a numa Rainha do Clube do Inferno, foi um apontamento irónico, tendo em conta que a Rainha Branca, a Emma Front (aqui uma antagonista), acaba por tomar o lugar da Jean à frente dos X-Men e ao lado do Scott Summers/Ciclope.

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