sexta-feira, 14 de junho de 2013

Feira do Livro de Lisboa 2013 (e Aquisições) Parte IV

E chegam as últimas visitas à Feira do Livro, com direito a muita caminhada, mais alguns livros, e momentos bem passados...

Mafi, eu, Inês, Paty. Apesar do céu esquisito, não choveu, e ainda bem.

Voltei à Feira no Sábado para me encontrar com algumas bloggers - a Paty do Chaise Longue, e a Inês e a Mafi do Algodão Doce para o Cérebro. Primeiro fomos à sessão de autógrafos da Dorothy Koomson, e depois andámos a passear pela feira e a espreitar as bancas. Encontrámos também a Filipa do O Labirinto dos Livros, e estivemos à conversa sobre... que mais? Livros. Ao beber um cafézinho num dos quiosques, ofereceram-nos um saco da marca alusivo ao evento e tudo. Foi uma tarde bem passada.


Voltei no Domingo de manhã. Inspirada pela conversa no dia anterior com a Filipa, trouxe o pack de O Terror, de Dan Simmons, e Ponte de Sonhos, de Anne Bishop, com oferta de O Mago - A Filha do Império (ainda mal comecei a saga, mas ei, lá chegarei um dia). Ao passar pela barraca da Fnac reparei que o Watchmen estava com um bom desconto em relação ao preço nas lojas, e um preço quase igual ao do Book Depository - por isso, aproveitei. Ando há demasiado tempo para lê-lo.


Na Segunda-feira, voltei para me despedir da Feira, mas estava tanta gente... só dava para avançar quase à cotovelada. Era quase impossível ver os livros. Ainda passei pela Presença, e depois de esperar uns 10 minutos que um senhor se desviasse, acabei por ver e trazer da barraca deles dos Saldos O Fio do Destino, de Lian Hearn, que é o último que me falta da saga dos Otori, e Quatro Amigas e um Par de Calças, de Ann Brashares (depois de ter lido outro livro da autora, fiquei interessada em ler mais coisas dela). A promoção/sorteio da editora valeu-me a oferta de Senhor Fixe.

Trouxe também A Evolução de Calpurnia Tate, de Jacqueline Kelly, que era livro do dia na Porto Editora (as filas estavam gigantes, mas pelo menos andaram depressa). E chegamos ao meu propósito para ir à Feira, ir ter com a Carla M. Soares e pedir-lhe para autografar dois exemplares de Alma Rebelde, o da minha mana e o da Paty, que não pôde ir. Gostei de conhecê-la ao vivo, já temos trocado comentários pela blogosfera, mas é sempre bom conhecer um autor ao vivo, mesmo que eu fique sempre um pouco nervosa.

Em jeito de balanço... diria que foi uma boa Feira, comprei muita coisa que tinha na wishlist, mas tinha espaço de manobra para improvisar, e acabei por trazer outras coisas que gostava de ler mas não estavam na lista inicial. Houve muita coisa que deixei para trás - não comprei nada da Argonauta, estou de birra por não venderem os livros que me faltam duma saga; a Leya a certa altura deixou de repor os volumes de manga na barraca da BD, por isso também não trouxe mais uns volumes de Dragon Ball; a Devir diz que tem esgotados os primeiros livros de A Liga de Cavalheiros Extraordinários, e por isso ainda não é desta que eu percebo porque é que tanta gente desanca no filme; a Porto Editora/Bertrand trocou-me as voltas com a mudança do significado da cor do autocolante na Hora H, por isso acabei por não trazer algumas coisas que me tinham interessado; e a Tinta-da-China tem o Dog Mendonça e Pizzaboy esgotado (o primeiro) e quase esgotado (o segundo, que era o que eu queria mas não entrava na Hora H).

Outras críticas a fazer: 1) reposição de stocks. Eu sei, e até percebo, que lá para o fim da Feira ninguém se está para se chatear, porque há toda a probabilidade de terem de acartar com os livros de volta, mas lá que se vendiam mais uns livritos, vendiam. 2) A interpretação extremamente liberal de Hora H das editoras. Vem a organização fazer publicidade à Hora H, que TODOS os livros com mais de 18 meses entram, e depois começam a aparecer os "ah, mas é só": ah, mas é só nas editoras aderentes; ah, mas é só nos livros que nos apetece. Esta promoção não é uma coisa obrigatória, só adere quem quer, por isso aderir e depois muitos livros não entrarem é assim para o estranho. E se até fui compreensiva com algumas editoras mais pequenas (não concordo com a posição, mas enfim), este ano até a Porto Editora se armou em esperta, porque havia alguns livros interessantes com mais de 18 meses que não estavam marcados com os autocolantes da Hora H. E o que é mais hilariante, em certos sítios recusam-se a confirmar se o livro estará com desconto na Hora H ("não podemos dizer isso fora da Hora H"). Tendo em conta que qualquer pessoa pode abrir o livro, confirmar a data de edição e ver se o livro tem mais de 18 meses, e tendo em conta que algumas editoras funcionam na base do "este livro com mais de 18 meses entra, este não", é estúpida esta atitude. Apenas alienam um potencial comprador e leitor, e ainda não percebi bem porquê.

7 comentários:

  1. Que parvoíce essa coisa da hora h... ou fazem ou não fazem, ninguém os obriga, agora ser só para os livros que eles querem ... então para isso que não apregoem a iniciativa a dizer que é para os livros com mais de 18 meses, mas sim para os que eles têm às resmas em stock. <__<

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    1. Loool... é que tratam a Hora H como isso mesmo, para livrarem-se de livros indesejados. Uma amiga perguntou na Porto Editora por um livro com mais de 18 meses, e porque não estava na Hora H, e a pessoa que a atendeu respondeu que "não queriam desvalorizar autores" ou algo do género. xD

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    2. wtf?? eu percebi bem? mas então estavam a querer insinuar que é desvalorizar um autor se o livro dele estiver com desconto na hora h?? é que se for isso esse funcionário foi muito contraditório (e idiota!!) :O estou chocada

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    3. Yup, foi o que ela me contou. Às vezes mais valia estarem calados, se é para sair asneira... acho que se gostam dum autor, deviam ter todo o interesse em destacá-lo na Feira com descontos e promoções e assim, porque se a pessoa comprar um livro e gostar, vai querer os outros livros do autor, e aí venderam mais uns livrinhos.

      Também foi hilariante a organização da Hora H. Divulgaram no Facebook da Feira do Livro na última quinta-feira de Feira que era o último dia de Hora H. Mas depois na segunda, último dia de Feira, mudaram de ideias e afinal havia uma "Super Hora H". Anunciaram no Facebook 1h30 antes de começar. -.- Se era para atrair pessoas lá, foi mal feito.

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    4. É que são mesmo palermas. Que diriam esses vendedores dos "saldos" que a amazon tem durante todo o ano ---para quem vive nos States, não é, *sigh--- e para os mais variados autores. Meu Deus, meu Deus.

      Olha que bem. Sim senhora, isso é que é organização, LOL. Sinto-me embaraçada por eles, neste momento.

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  2. E agora se não gostares do Terror... estou tramada! :D

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    1. Ahahaha, eu prometo que não me zango contigo se não gostar. xD

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